A noite foi ruim e a madrugada, ainda pior. Como já era esperado, a cabeça de Jorginho rolou antes mesmo da chegada a Salvador. Horas depois da derrota por 2x0 para o então lanterna o Coritiba, no Couto Pereira, o Vitória, já em penúltimo no Brasileiro, decidiu que tentará evitar a queda para a Série B com Ney Franco.
Jorginho ficou no Vitória por 90 dias. Foram 10 jogos, com duas vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Voltou com a delegação para Salvador e falou com tranquilidade sobre a demissão após o desembarque. “No Brasil, a gente percebe (que vai ser demitido) desde quando chega. Ninguém dá tempo pra trabalho. Normal, isso aí é do futebol. Infelizmente poderia demorar um pouco pra dar certo”.
Divergência - Em entrevista à rádio CBN, o presidente do clube, Carlos Falcão, disse que um dos pontos principais da decisão foi em relação à falta de padrão tático da equipe. Jorginho discorda: “Padrão é o seguinte: você não consegue da noite pro dia. O tempo que tivemos pra treinar na Copa, trabalhamos com jogadores que não jogaram. Os jogadores foram chegando aos poucos, tendo de estrear”, defende-se o técnico, que viu o Leão contratar 10 atletas nos últimos dois meses.
Já em relação a manter a tranquilidade em meio aos atos de indisciplina, Jorginho foi taxativo. “Por que vou me meter se não sou eu que pago? Sabia que não ia ficar a vida inteira aqui. As brigas foram pelo número excessivo de atletas no elenco. Nem todos podem jogar”, disse, antes de concluir. “Deixamos todo mundo zero bala. Ney vai ter sucesso”.
Matéria original: Correio*
Jorginho comenta demissão e fala de brigas internas no elenco
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