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Jogo dos sete erros: os equívocos do Bahia no primeiro turno do Brasileirão

iBahia Esportes enumera as falhas do Tricolor que culminaram na má campanha do time na primeira metade da Série A. É pra aprender!

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29/08/2011 às 17:58 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:01 - há XX semanas
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Apesar do frisson pelo retorno à elite e as contratações de peso para disputar a competição, o Bahia não engrenou e corre sério risco de ser rebaixado. Os erros passam pelo desempenho do time em campo e vão até falhas no planejamento tricolor para jogar a Série A. O iBahia apresenta aos internautas sete desses erros que atrapalharam o Bahia no primeiro turno do Brasileirão. Confira:
Dupla não deu certo no Bahia. Jóbson, indisciplinado, já foi
1 - Contratação para Série A em cima da hora Para 2011, o Bahia apostou na juventude e trouxe um caminhão de garotos no início do ano para disputar o Baiano. A estratégia não deu certo e o time teve que ser reformulado. A maioria das peças chegou pouco antes do início do Brasileirão ou com ele em andamento. São eles o goleiro Marcelo Lomba, o zagueiro Paulo Miranda, os volantes Fahel, Diones e Fabinho, os meias Carlos Alberto e Ricardinho e os atacantes Jóbson, Júnior e Reinaldo. Entrosamento prejudicado. 2 - Paciência de Jó no caso Jóbson Há pelo menos três meses o atacante Jóbson vinha aprontando e a diretoria do Bahia optou por passar a mão em sua cabeça por diversas vezes. Nem mesmo a aplicação sistemática de multa corrigiu o comportamento do atacante. Como ele era o artilheiro, o Bahia foi até o limite antes de dispensar o jogador. Só que Jóbson já não jogava bem fazia tempo e ganhou a antipatia dos demais companheiros do elenco. Vale mesmo a pena manter um artilheiro problemático no elenco? 3 - Laterais carentes de reforços Quando Ávine não joga, o Bahia perde seu poderio ofensivo pelo lado esquerdo. Substituto imediato, Dodô não tem a confiança do técnico René Simões. Por isso, Ávine já jogou até no sacrifício - contra o Corinthians por exemplo. Na direita, o time tem Marcos e Jancarlos (que se machuca com frequência), mas nenhum dos dois engrenou. Até Gabriel, que é atacante, já foi improvisado. Metade da Série A se passou e nem sinal de que o Bahia avalia contratações para o setor.
Reserva de Ávine, Dodô não tem a cofiança de René
4 - Um show de horror nas finalizações De um modo geral, o Bahia se apresentou bem no primeiro turno da Série A. Mas, no futebol, ganha jogo que faz mais gol. As inúmeras chances perdidas pelo time se transformaram em um martírio. Souza, Júnior, Reinaldo, Rafael Gladiador...ninguém dá jeito. Mas o Bahia paga pelos erros lá atrás. Dos quatro, Júnior e Reinaldo eram reservas dos seus clubes antes de chegarem ao Bahia e Souza, que está desde o início do ano, ainda não mostrou a que veio. Desesperada, a direção está à caça de artilheiros da Série B. 5 - Time não aproveita a força da torcida em Pituaçu Dos nove jogos que teve em casa no primeiro turno, o time venceu apenas dois e empatou cinco. Perdeu duas. O fato de o Bahia está entre os maiores públicos do Brasileirão não contou muito ponto a favor. O problema é que o Bahia joga em Pituaçu da mesma maneira que fora de casa: espera o adversário para depois partir no contragolpe. A arma é a velocidade. Em casa, o time tem que sufocar o adversário em uma busca incessante pelo gol. Assim, a torcida joga junto.
Após o fraco primeiro turno, René Simões balança no cargo
6 - Equívocos do técnico René Simões (Sim, ele também tem culpa) René Simões não pode entrar em campo, mas suas escolhas durante a partida são questionáveis. Em alguns jogos, insistiu em trocar seis por meia dúzia quando tirava Júnior e colocava Reinaldo no jogo. Ou vice-versa - foi assim contra São Paulo e Palmeiras. Contra o Ceará, cedeu à ansiedade pelo gol e colocou Reinaldo no lugar de Diones. Não adiantou. Contra o Avaí, inventou de improvisar Marcos no lugar de Dodô na esquerda com o canhoto Maranhão no banco. Ele desfez a lambança, mas queimou uma alteração. 7 - Bahia apostou tudo em Carlos Alberto, Jóbson e Ricardinho E achou que eles seriam os salvadores da pátria. As contratações de risco, se somadas, trouxeram mais prejuízos do que lucros levando em conta os altos salários. Apesar dos gols, Jóbson exagerou nos problemas e foi dispensado. Carlos Alberto se machuca com frequência e esteve em campo em apenas oito partidas. Ricardinho, pela idade, pouco tem contribuído e acabou virando reserva. Para piorar, René Simões não encontrou a fórmula certa para Carlos Alberto e Ricardinho jogarem juntos, sonho da torcida tricolor.

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