A campanha "#ComFéEuVou", lançada pelo Bahia na última semana, gerou polêmica entre os torcedores. Adeptos de outras religiões se manifestaram nas redes sociais e reclamaram do uso das tradicionais fitinhas do Senhor do Bonfim como principal objeto das peças publicitárias.
No último domingo (29), todos os jogadores - católicos e adeptos de outras religiões - entraram em campo com uniformes especiais, que traziam os dizeres "Senhor do Bonfim da Bahia" em cada listra da camisa tricolor.
Evangélico, o volante Rafael Miranda falou sobre o caso. "A gente tem que respeitar a fé de cada um, cada um tem suas crenças. O Bahia fez essa campanha e quem acredita que apoie. Quem não acredita, também não precisa ser contra. É uma questão de fé. Basta cada um fazer o que acha certo, sem preconceitos. Vivemos em um país laico, onde cada um pode ter a fé que quiser", disse ao Correio24Horas.
O atleta garantiu ainda que em momento algum se sentiu agredido ou ofendido por ter de entrar em campo com o uniforme comemorativo. "Para mim, que não acredito, nem tenho superstições, são apenas palavras. Não alterou em nada. Respeito quem acredita e acho bacana, mas eu não acredito. Para mim são apenas dizeres", completou.
Bastante religioso, o lateral-esquerdo Pará também negou qualquer incômodo com a situação. "Não ligo. Não me incomodou em nada, é só uma campanha. Joguei e usei a camisa sem problema", contou ao Correio24Horas.
As camisas da campanha, que tiveram o apoio de grande parte da torcida, não devem ser comercializadas.
Matéria original: Correio24Horas Jogadores evangélicos falam sobre polêmica de uniforme com fitinhas do BonfimVeja também:
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