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Joel Santana x Torcida: reencontro tem vaias e gritos de "burro"

No empate em 1 a 1 do Bahia com o Vitória da Conquista, técnico ouviu protestos dos tricolores, muitos contrários a sua volta

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15/04/2013 às 14:30 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:17 - há XX semanas
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A última vez em que Joel Santana havia pisado na Fonte Nova provavelmente não é uma das boas lembranças dele. Na Série B de 1999, o Bahia entrou em campo contra o Vila Nova (GO), já sem chances de voltar à elite do futebol. Por conta das más apresentações do time no quadrangular final daquele competição, o treinador ouviu protestos dos poucos torcedores que se aventuraram a ver a goleada de 4x2 dada pelo Esquadrão. O Bahia de 99 ainda estava no início do pior período de sua história, iniciado na queda de 97, e Joel era a certeza de dias melhores para os tricolores. Estádio novo, esperança nova. Ao menos para Joel. “Estou muito feliz em voltar à Fonte e espero ter sucesso neste retorno”, afirmou o comandante tricolor ao entrar no campo da agora arena multiuso para empatar com o Vitória da Conquista em 1x1. Seu nome não é mais unanimidade, e ele sentiu isso logo na estreia, ao trocar Rosales, que vinha bem no jogo, por Adriano. “Burro! Burro!”. O grito soou na arena. Fraco, é verdade. Injusto também, já que o argentino estava cansado de correr quase sozinho em campo. Antes, porém, Joel já demonstrava intranquilidade, como lhe é característico. Não precisou nem de um minuto para ele levantar do banco de reservas, para onde não mais voltou até o apito final. “Não tivemos tempo de treinar. Deixei por conta do Dudu (Eduardo Barroca) uma organização tática que nem a do último jogo. Por que eu vou mexer, se não treinei? Seria uma incoerência”, justificou. Assim, Papai Joel não parava de tentar ajustar o time às suas ideias com a bola rolando. No gol de Obina, pouca comemoração. Preferiu usar o tempo para passar instruções a Diones e Souza. A cada jogador no chão, cada entrada da maca, o técnico tricolor chamava um dos seus comandados para conversar. Ao final do jogo, saiu chateado. Com os gols perdidos, com a defesa, com a forma física de Toró (“conheço ele, tem que perder peso”) e com a contusão de Souza. Segundo Joel, a melhora virá aos poucos. “É querer demais que, sem treinar, as coisas deem certo. Aí, ao invés de treinar, vocês achariam que eu sou o (mágico) David Cooperfield. Mas ainda não tenho esse dom”, afirmou. Com esse elenco, Joel, talvez as aulas de mágica sejam uma boa saída... Leia mais Jogadores dão razão a vaias do torcedor; Joel pede mais tempo Matéria original: Jornal Correio* No reencontro com a torcida, Joel Santana ouve vaias e gritos de ‘burro’

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