Isaquias Queiroz garantiu uma vaga nas Olimpíadas sem precisar competir neste domingo (27). De acordo com o ge, o campeão olímpico herdou uma vaga nos Jogos de Paris depois de ter ficado na sexta colocação do C1 1.000m no Mundial de canoagem de velocidade, a apenas um posto da zona de classificação no sábado (26).
A conquista aconteceu graças a uma realocação de vagas do tcheco Martin Fuksa no C2 500m. A vaga herdada pertence ao Brasil, mas deve ficar mesmo nas mãos de Isaquias, que conquistou o posto.
Leia também:
Martin Fuksa, que já é campeão do C1 1.000m, terminou na oitava colocação do C2 500m neste domingo ao lado de Petr Fuksa, fechando a zona de classificação olímpica da prova de duplas.
Como cada atleta só pode conquistar uma vaga em Paris, Martin é alocado para o barco de dupla - ele também pode disputar o C1 1.000m nos Jogos. Assim, a vaga do tcheco na prova individual passa para o atleta mais bem ranqueado elegível, justamente Isaquias Queiroz.
"Lembro muito bem que o Sebastian Brendel e Jan Vandrey em 2016 não tinham vaga e ganharam a vaga. Chegaram lá e foram campeões olímpicos. O Yuriy Cheban também não tinha vaga do C1 200 ganhou a vaga, doaram pra ele, chegou lá e foi campeão olímpico. Então por que não eu aceitar uma vaguinha dessa de bom grado?" disse Isaquias.
Aos 29 anos, essa vai ser a terceira vez do baiano nas Olimpíadas. Ele tem quatro medalhas olímpicas --um ouro (em Tóquio 2020), duas pratas e um bronze (na Rio 2016).
Se ganhar mais uma, Isaquias se torna o maior medalhista olímpico da história do Brasil ao lado de Torben Grael e Robert Scheidt, ambos da vela e com cinco pódios.
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!