Sexto maior artilheiro da história do Bahia, com 127 gols, o atacante Marcelo Ramos também jogou no Atlético Nacional de Medellín, da Colômbia, próximo adversário do Esquadrão na Sul-Americana. Convidado pelo atacante Aristizábal, que passou pelo Vitória em 2002, ele jogou lá na na temporada 2005/2006 e faturou o campeonato colombiano. Em entrevista ao iBahia Esportes, ele fala o que o Bahia pode esperar do confronto. Segundo o ex-atacante, o estilo do futebol colombiano é muito parecido com o brasileiro."O futebol lá é muito técnico, mas também tem muita pegada, como o futebol argentino, o futebol da América do Sul. Lá tem uma cobrança muito grande da torcida, da imprensa. Eu não tenho acompanhado ultimamente, mas o Nacional sempre tem jogadores convocados para a seleção principal", disse o ex-jogador. Atualmente o meia Alexandér Mijía e o lateral-direito Medina fazem parte dos convocados do técnico José Pekerman. A Colômbia está na segunda colocação nas eliminatórias para a Copa do Mundo no Brasil.
Altitude - Por estar a 1.520 metros acima do nível do mar, Medellín requer fôlego dobrado para quem não está acostumado a jogar lá. Isso por conta do ar rarefeito. Marcelo Ramos, no entanto, acha que os jogadores do Bahia terão dificuldades mesmo é com a pressão da torcida."Eu não senti muito. Se sente mais em Bogotá. Acho que a maior dificuldade vai ser dentro do campo. A torcida faz uma pressão muito grande, canta o jogo todo, mas em relação a altitude acho que não vai ter problema não", explicou o ex-jogador, que aproveitou para ressaltar que apesar da pressão no estádio, os moradores de Medellín são bastante receptivos."Eu acredito que vai ser uma pressão normal. É uma torcida que não é violenta, um povo muito educado. A cidade é muito boa. Se tiver algum problema vai ser normal, como acontece em todo lugar. A pressão para o time vencer é muito grande, mas a torcida do Bahia pode ir tranquila que não tem perigo não", afirmou Marcelo, já convidando a massa tricolor a acompanhar o Esquadrão fora de casa. Além de faturar a competição nacional, Marcelo Ramos disputou a Taça Libertadores de 2006 pelo clube colombiano, mas decidiu voltar ao Brasil por conta da baixa visibilidade que tinha no país. Questionado sobre para qual clube torcerá no confronto, o artilheiro não titubeou. "Claro que a torcida é para o Bahia. É o time que me revelou. Sou o sexto artilheiro da equipe. A passagem pelo Atlético Nacional foi muito boa, mas a torcida é para o Bahia. Há muitos anos o Bahia não faz uma viagem internacional e eu espero que possa ir bem e passar de fase", disse o ex-atacante. *Colaborou Gabriel Rodrigues Leia mais Conheça o Atlético Nacional, próximo adversário do Bahia na Sul-Americana
Marcelo Ramos é o sexto maior artilheiro da história do Bahia, com 127 gols |
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