O atacante Hulk é titular no esquema de Felipão |
Mas a missão não deve ser das mais difíceis para quem se acostumou, quando criança, a carregar pesadas peças de carne. Nascido e criado em Campina Grande, na Paraíba, Hulk dividiu a sua infância entre o futebol e a feira da cidade. O garoto acordava às 4h da madrugada e ia trabalhar. Por lá, ajudava o pai, Gilvan de Souza, que comercializava o produto. No final da tarde, batia bola descalço nas ruas do bairro.
Do pai, ganhou o apelido. Aos três anos, Givanildo adorava imitar o super-herói em casa e seu Gilvan resolveu ‘rebatizar’ o filho. Hulk cresceu, e com 1,80m de altura e 85kg, ficou mais parecido ainda com o herói verde dos quadrinhos.
A carreira no futebol começou longe de Campina Grande. Aos 16 anos, Hulk resolveu fazer um teste no São Paulo. Ficou seis meses no clube antes de ser dispensado.
Foi então que recebeu uma proposta e fechou com o Vitória. Chegou como lateral-esquerdo e saiu, dois anos depois, como atacante. Pelo time rubro-negro, disputou apenas uma partida oficial, em 2004, antes de ser emprestado ao Kawasaki Frontale, do Japão. Não voltou mais.
Em território japonês, Hulk virou Fulk, pela dificuldade dos japoneses para pronunciar corretamente o apelido do atacante. A primeira temporada pelo Kawasaki foi discreta, serviu de adaptação ao país. Na segunda, foi contratado em definitivo e marcou 25 gols na segunda divisão japonesa. Foi vice-artilheiro, com um gol a menos que Borges, atualmente no Cruzeiro.
Repassado ao Verdy Tokyo, Hulk viveu seu auge no Japão. Marcou 38 gols e levou o time de volta à primeira divisão. Aos 21 anos, foi contratado pelo Porto. Em Portugal, ganhou três títulos nacionais e uma Liga Europa. Foi vendido ao Zenit, da Rússia, ano passado, por impressionantes 60 milhões de euros (R$ 153 milhões).
Brasil - Hulk foi convocado pela primeira vez em 2009, por Mano Menezes. Integrou a Seleção que ficou com a prata nas Olimpíadas de 2012. Agora, vai disputar a sua primeira competição da Fifa. Matéria original: Correio* Hulk tem a força: Com passagem no Vitória, ele brilhou no Japão antes de ganhar o mundo
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