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"Teria que sair usando um helicóptero", diz Roy Nelson |
Segundo o presidente do UFC, Dana White, a torcida brasileira em eventos da organização é "insana". Para o chefão, o público do país é, sem dúvidas, o mais barulhento e apaixonado que a organização já viu. A fama da torcida enlouquecida já chegou aos ouvidos de grandes lutadores americanos, que já começaram a armar esquemas especiais para deixar as arenas locais em caso de uma vitória sobre um brasileiro. O próximo evento no país está previsto para o mês de junho, quando acontecerá a final do reality show The Ultimate Fighter, em São Paulo ou no Rio. "Teria que sair usando um helicóptero. Acredito que os eventos lá são em estádios. Então, pediria para o helicóptero me buscar dentro do octógono", disse o peso-pesado Roy Nelson, em entrevista ao programa americano MMA30. O meio-pesado Forrest Griffin já teve a oportunidade de ver como é a torcida do Brasil. Na primeira edição do UFC, o americano perdeu para o curitibano Maurício Shogun. Assim como Nelson, Griffin disse que seria necessário encontrar uma forma segura de sair das arena em caso de uma vitória. "Ganhando de um brasileiro, no Brasil, diante de muita gente, eu ia precisar de um helicóptero mesmo. Ia ficar esperando em cima do telhado esperando para sair", afirmou Griffin. A descontração ficou por conta do veterano Quinton "Rampage" Jackson. Esbravejando, ele deixou claro que sairia pela porta da frente em caso de uma vitória sobre um brasileiro no país. Segundo ele, o esporte tem de ser respeitado. "Eu sairia normalmente, ué? Por que vou ter medo de sair? Por que ganhei a luta? Não teria estratégia nenhuma, é um esporte. Vou simplesmente sair", disse Rampage, que mostrou conhecimento da língua portuguesa e, com um sotaque bem forte, arriscou gírias brasileiras. "Eu amo o Brasil. Eu amo a 'popozuda' e eu sou 'espada'", brincou o lutador americano com o programa de TV.