As declarações de Ávine, que teve seu contrato encerrado com o Bahia no dia 28 de fevereiro, não agradaram à diretoria tricolor. Além de reclamar do descaso da diretoria, o lateral-esquerdo apontou a falta de preparo de alguns dirigentes.Insatisfeito com as declarações do atleta, o gerente de futebol Éder Ferrari desabafou, revelou que mentiu para o técnico Sérgio Soares para proteger o atleta e rebateu as acusações de Ávine, que afirmou que o dirigente "não tem uma postura de como deveria ter dentro do clube" e que ele "perseguia funcionários do clube".
Confira o desabafo de Éder na íntegra, feita ao site Aratu Online:"Realmente eu não devo ter postura. Menti ano passado para ele (Ávine) jogar. Na véspera do jogo contra o Paysandu, Sérgio Soares estava sem os laterais que vinham jogando. Sérgio, depois de uma conversa que tivemos, então decidiu colocar Ávine.Porém, no treino, que antecedia à partida, já se passava das 8h30, horário que começava a atividade no campo, e nada de Ávine no Fazendão. Aliás, como de costume. Liguei para ele e ele estava acordando. Era 8h35. Expliquei a situação , que ele iria voltar a jogar no dia seguinte.Inventei uma história de supetão. Disse que era para ele vir correndo e dizer a Sérgio ( Soares) que tinha me ligado umas 6 horas da manhã, dizendo que tinha ido ao hospital levar o filho, que havia passado mal a noite. Por isso chegaria atrasado ao treino. Assim foi feito. Confirmei a “história” a Sérgio. Ávine chegou depois de 9 horas, participou de 20 a 25 minutos no máximo da atividade e jogou no outro dia.Se não fosse eu, mentindo para protegê-lo, ele nem teria voltado a jogar ano passado. Realmente essa atitude que tomei, é de quem não tem postura e persegue os funcionários".
Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia |
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