O ano, cotado para iniciar perfeito, começou difícil. Com a chance de ser o camisa 1 rubro-negro logo no Campeonato Baiano em virtude da lesão no ombro de Wilson, Gatito machucou o joelho num treino no dia 9 de janeiro, pouco antes do Vitória embarcar para São Luís, onde disputaria a Supercopa Maranhão, torneio de pré-temporada.
A lesão diagnosticada no menisco do joelho esquerdo colocou o goleiro paraguaio na sala de cirurgia, com tempo de recuperação estimado em dois meses. Então, o caminho se abriu para Fernando Miguel, que conseguiu se destacar em meio à crise e se garantiu como titular absoluto. Enquanto isso, a recuperação de Gatito se estendeu por três meses e, no retorno, Wilson já estava disponível. Moral da história: de primeiro, Gatito passou a ser terceiro goleiro e sequer era relacionado para as partidas.
A saída do Vitória passou a ser uma opção até que, no dia 18 de junho, Wilson rescindiu contrato e se transferiu para o Coritiba. Neste momento, a sorte começava a virar para o jogador de 27 anos. Com paciência, sua primeira chance no ano só veio na 14ª rodada da Série B, quando Fernando Miguel se machucou durante a derrota por 2x1 para o Náutico, na Arena Pernambuco. Ontem, por sinal, Fernando renovou até dezembro de 2017.
Gatito convive com a sombra de Fernando Miguel, mas segue como titular do Leão (Foto: Mauro Akin Nassor/Correio) |
Mesmo com a derrota, o goleiro agradou e depois de uma nova lesão de Fernando, já no fim do primeiro turno, se firmou de vez. “Comecei o ano como terceiro goleiro, mas consegui agarrar a principal bola, que foi a chance de jogar. Sei que estou fazendo um bom trabalho e tenho sorte, porque o time está em um momento muito bom, o que facilita a vida do goleiro”, revela o arqueiro rubro-negro.
Gatito quer aproveitar a oportunidade para mostrar potencial para renovação de contrato. “Gostaria muito de continuar, pois já estou muito adaptado ao clube. Queria continuar em Salvador, estou muito adaptado. Mas depende da diretoria mesmo”, enfatiza o goleiro, animado.
Cheio de moral, Gatito tem sido um dos principais jogadores do rubro-negro, que sábado enfrenta o CRB, às 16h30, no estádio Rei Pelé, em Maceió. “Nunca joguei no campo do CRB, mas os outros atletas dizem que é maior, tem uma grama diferente. Eles ainda têm a torcida a favor. Tudo favorece ao CRB, mas estamos com uma postura muito boa fora de casa”, reforça Gatito, personagem principal no empate por 0x0 com o ABC - último jogo do Leão fora. E dessa vez o empate não é um bom negócio, já que o Leão quer acelerar o passo para se garantir na elite e brigar pelo título: com 56 pontos, tem sete a mais que o Paysandu (5º); e está a três do líder Botafogo.
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