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Com a divulgação da lista de funcionários do Bahia, a torcida foi pega de surpresa com a presença de alguns nomes. Entre eles, o de Elizeu Godoy, ex-jogador que fez história no clube e atualmente é comentarista da rádio Metrópole. Ele confirma que faz parte do quadro de funcionários do clube e explica qual a função que executa. O ex-meio-campista também faz questão ressaltar que não há irregularidade e revela que pode sair.
Gerente de futebol em 2009, ele assumiu a direção depois que Paulo Carneiro foi demitido no mesmo ano. Elizeu permaneceu como gerente até 2010. "Depois eu fiz um trabalho com os novos patrocinadores que estavam chegando, alguns trabalhos dentro do próprio Bahia também. O tempo foi passando. Em janeiro deste ano, fui tentar fazer um convênio com o Belenenses, de Portugal. O presidente Marcelinho saiu e acabou não dando certo. Agora, não posso sair do Bahia sem baixa na minha carteira, que é assinada. O meu trabalho no Bahia não interfere na minha vida como comentarista. Sou fora do futebol. Faço trabalhos em paralelos. Não aconteceu nenhuma irregularidade", disse ao
iBahia Esportes.
"Meu trabalho é até mais de RH. Baixei meu salário e fiquei recebendo 40% do que ganhava antes, mas em função de atribuições", explica Elizeu, que não reclama de falta de pagamentos. "Está tudo ok. O único problema é o 13º, como em todo o quadro de funcionários".
Possível saída - Elizeu também afirmou que pode deixar o Bahia caso seja o desejo do interventor. "Vou conversar com o interventor da seguinte maneira: não quero mais continuar. Cria um problema para mim, prejudicando as minhas coisas. Vou falar para ele resolver minha vida. Tenho a receber em caso de rescisão. Se quiser me liberar, não tem problema. Só não posso sair sem receber meus direitos".
No bate-papo com o
iBahia Esportes, Elizeu lembrou que assumiu o futebol no clube em um momento difícil, quando o clube brigava para não cair para a Série C. "O Bahia não caiu, graças a Deus. A gente fez o trabalho e cumpriu o objetivo. Angioni assumiu depois do Baiano de 2010 e eu fiquei assessorando durante todo ano de 2010, depois fui deslocado em reconhecimento a ajuda ao clube. Dei a cara para bater naquele momento. Bahia tava caindo para Série C e ninguém queria entrar para apagar aquele fogo".
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