Dois dos maiores campeões do torneio decidirão pela segunda vez a Copa do Brasil. Flamengo e Cruzeiro estarão frente a frente, hoje, às 21h45, no Maracanã, pelo primeiro jogo da final. Eles fizeram a decisão em 2003, e o clube mineiro levou a melhor. O time celeste vai em busca do pentacampeonato para igualar o Grêmio, atual campeão e maior vencedor, enquanto o rubro-negro tenta levantar o troféu pela quarta vez.
Para isso, o técnico Reinaldo Rueda terá que quebrar a cabeça e definir os substitutos de Diego Alves, que não está inscrito na competição, e Guerrero, que segue machucado, assim como Felipe Vizeu. A dúvida no gol é entre Alex Muralha e o jovem Thiago.
O primeiro vive fase ruim e tem falhado constantemente, enquanto o segundo ainda é contestado pela falta de experiência, principalmente para um jogo de grande magnitude. “De modo que estamos com essa situação, vocês terão a informação quando a escalação sair. Não é uma decisão fácil e existem várias arestas para aparar. Fator sociológico com a torcida, psicológico com o grupo. A nossa análise busca o melhor para a equipe. Os goleiros estão conversando com os psicólogos. Esperamos que a escolha seja boa e confirmada com um bom resultado”, afirmou Rueda.
No ataque, Vinicius Júnior e Lucas Paquetá disputam uma vaga. Sem um centroavante no grupo, a alternativa é improvisar um dos dois ou colocar Berrío atuando centralizado. “Não é fácil com o Vizeu machucado e a ausência do Guerrero. Testamos duas possibilidades. Jogar com ou sem centroavante. Estamos preparados. Conversamos com os jogadores e as alternativas são bem próximas do que desejamos”, disse o técnico.
Senhor mata-mata
Como trunfo para levar o quinto título da Copa do Brasil, o Cruzeiro tem, além do próprio histórico, o bom aproveitamento do técnico Mano Menezes nesse tipo de torneio, vencido por ele em 2009, quando treinava o Corinthians. Ao todo, foram 47 classificações e apenas 15 eliminações.
“A gente mata mais do que morre (risos). É um tipo de disputa diferente. Eu já falei sobre isso, que em 180 minutos o objetivo sempre está muito mais próximo, palpável. Você venceu, passa de fase. É uma questão que, para a motivação dos grupos, é mais fácil, quando o objetivo está mais perto”, explicou o treinador.
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Redação iBahia
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