A Federação Internacional de Vôlei deu um importante passo na luta pela igualdade entre homens e mulheres no esporte. Originada pela Liga Mundial e pelo Grand Prix, que acontecem há quase 30 anos, a Liga das Nações já adotará um novo modelo. Desta vez, a entidade premiará os campeões do masculino e do feminino com o mesmo valor: US$ 1 milhão de dólares.
A reivindicação das atletas é antiga, já que os homens sempre receberam valores superiores. “Estamos compreendendo antes dos demais o lugar, o espaço das mulheres no esporte. O vôlei é hoje o primeiro esporte no mundo a premiar em suas principais competições igualmente homens e mulheres. Até então tínhamos a Liga Mundial masculina que pagava 1 milhão de dólares para o campeão e o Grand Prix, que distribuía para a campeã feminina US$ 350 mil dólares. Já no ano passado, o prêmio do Grand Prix subiu para US$ 600 mil dólares. E esse ano, com a criação da Liga das Nações, igualamos premiações. Ao dar a mesma premiação para os dois gêneros estamos dizendo ao mundo inteiro que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos”, explicou Ary Graça, presidente da FIVB.
A competição também terá mudanças na sua fórmula de disputa. Ao contrário do Grand Prix e da Liga Mundial, as 16 seleções da Liga das Nações se enfrentam entre si na primeira fase, sem grupos. As seis melhores avançam à fase final. Enquanto a disputa feminina ocorrerá em Nanquim, na China, o masculino ocorrerá em Lille, na França.
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Redação iBahia
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