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'Ex-cabeça dura', Fabrício quer mudar rumo da carreira na Toca

Fabrício tem apenas 23 anos, mas já rodou por oito clubes. Ele fala de problemas do passado e como pretende dar a volta por cima

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19/04/2013 às 11:13 • Atualizada em 29/08/2022 às 3:18 - há XX semanas
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Fabrício será titular na partida de domingo, contra o Juazeiro
Um jovem rodado. Essa é uma maneira de resumir a carreira de Fabrício que, apesar dos 23 anos, está em seu oitavo clube. Também, o cara é meio prematuro para o futebol. O escolhido de Caio Júnior para substituir Victor Ramos, suspenso, contra o Juazeiro, domingo, no Barradão, chegou ao profissional do Flamengo com apenas 17 anos.O status de promessa no clube carioca era tamanho que seu vínculo foi firmado até 2014. Mas em 2010, dois anos após assinar o longo contrato, a história de Fabrício na Gávea se encerrou devido a desavenças com o então técnico Rogério Lourenço, com quem foi titular no vice-campeonato mundial sub-20, em 2009. Nesse período no Flamengo, Fabrício ainda foi emprestado duas vezes. “Já com 18 anos, disputei a Série B pelo Paraná. E, quando voltei, fui para o Hoffenheim (da Alemanha). Lá cheguei a jogar de quarto homem de meio campo e acabei voltando. Por uma série de fatores, abri mão do meu contrato até 2014”, recorda ele, que estava no elenco do título brasileiro de 2009. Depois daí, já com o passe adquirido pela Traffic, seguiu no pinga-pinga em clubes grandes e nada de sequência. No Palmeiras, sete meses. Então, partiu para o Cruzeiro em 2011. Lá, quatro meses sem jogar devido a uma lesão e, após a saída de Adílson Batista, não teve espaço com Cuca, contratado pra assumir na época. “Adilson foi para o Atlético Paranaense e acabou demonstrando interesse em mim. Fui para o Atlético e até joguei como titular”, comenta. Mas, no fim do ano, o Furacão chorou o rebaixamento para a Série B. Do Paraná, Fabrício, carioca de origem, retornou ao Rio de Janeiro, dessa vez para o Vasco, onde passou um ano e outra vez jogou pouco. E depois de tanto rodar ficou a lição: “Com esses altos e baixos não consegui me firmar e bati cabeça pelos clubes. Eu era um pouco cabeça dura e não aceitava as coisas. Achava que sempre estava certo e demorava a enxergar. Foi bom que aprendi a amadurecer. Nesse período, acabei me abatendo um pouco”, desabafa o canhoto. O Leão é a chance de recomeçar. “Tenho que dar a resposta dentro do campo. Quero jogar aqui”, pontua. Fabrício já teve três lesões musculares em três meses no Vitória e só jogou duas partidas. Outra mudança no time é que Nino, com fadiga muscular, está vetado. Marcos será o titular na direita.

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