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Esforço que Nadal e Djokovic fizeram em final história do tênis pode matar, diz médico

Partida que decidiu o Aberto da Austrália durou 5h53. Perda de sódio é o principal fator de risco

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31/01/2012 às 16:53 • Atualizada em 14/09/2022 às 1:26 - há XX semanas
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Jogadores fizeram partida mais longa do Australia Open
A partida de quase seis horas de duração entre Novak Djokovic e Rafael Nadal, que quebrou o recorde de jogo mais longo em uma final de Grand Slam, pode ter colocado a vida dos jogadores em risco. Segundo médicos especializados em atividades esportivas, o esforço feito pelos jogadores na decisão do Aberto da Austrália é semelhante ao de ultramaratonistas e pode levar até à morte. "Numa situação como esta [final Djokovic x Nadal] existe uma absurda perda de água e de sais mineiras. A perda de sódio é o que mais ameaça a saúde numa situação como essa. É preciso assegurar que não haja queda do nível de sódio. Falando de uma forma mais contundente, é algo que pode matar um indivíduo", disse o médico Turíbio Leite de Barros, ex-fisiologista do São Paulo, em entrevista ao UOL. O médico ainda acrescentou que não se trata de exageros, e que casos desse tipo já aconteceram. "Existem inúmeros casos de morte por perda de sódio nas corridas longas, não é terrorismo. Isso é chamado de hiponatremia. A diferença é que os tenistas têm intervalos para se hidratar", completou Turíbio. Além de bater o recorde de finais de Slams, o jogo de exatas 5h53 ainda foi o mais longo da história do Aberto da Austrália. Nadal também estava no recorde anterior da competição, a semifinal de 2009, contra Fernando Verdasco, que durou 5h14.

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