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Entrevista: Obina diz estar pronto para cobranças no Bahia

Mais magro, atacante tem treinado como titular e mostra afinidade com Adriano Michael Jackson no Fazendão

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25/02/2013 às 10:18 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:32 - há XX semanas
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Obina estava no futebol chinês antes de voltar ao Brasil
Obina não esconde o sorriso. O atacante chegou ao Bahia há exato um mês para alegria do pai, Manoel (ou Seu Caneco), Bahia doente. Após todo esse período, o jogador está visivelmente mais magro e também com muita moral com o técnico Jorginho. Desde que o Bahia foi eliminado da Copa do Nordeste, Obina tem treinado na equipe titular. Na sexta, contra o Atlântico, no primeiro jogo-treino das ‘férias’, ele ainda se mostrou sem ritmo, mas se entendeu com Adriano Michael Jackson e deixou o gol dele, de pênalti, nos 7x0. O companheiro de ataque já é figura conhecida desde quando Obina passou pelo Shandong Luneng, da China, em 2011, e Adriano estava no Dalian Shide, do mesmo país. Baiano da Ilha de Itaparica, Obina já parece à vontade no Esquadrão e concedeu entrevista exclusiva ao Correio*, na qual lembrou dos tempos na Ásia e falou da pressão que o time terá ao voltar a atuar. Após esse tempo todo treinando, como é que você está se sentindo fisicamente? Bem melhor. Do dia que cheguei pra cá, estou me sentindo mais em forma, perdendo o que tinha que perder (ele perdeu 5kg). Se precisasse de mim, no momento, eu com certeza estaria à disposição pra ajudar. O que dá pra tirar de melhor desse período sem jogos? O entrosamento com os jogadores, apesar de ter jogado com muitos aqui. Acho que esse é o momento de procurar se entrosar mais com o grupo, procurar me dedicar o máximo pra conseguir meu espaço na equipe. Acho que é o momento que temos pra treinar, pra quando chegar dentro de campo estar preparado pra fazer os gols. Mesmo sem ter participado, você já vai entrar em campo pressionado por causa da eliminação precoce na Copa do Nordeste. Como é isso? Quando você está numa equipe grande, sempre que entra em campo, já entra pressionado. Independente de quantos times grandes você passe, quando chega num time com o status que o Bahia tem, com certeza você já vai chegar pressionado. Já vem a pressão do atacante visto em outra equipe, que tem que fazer gols, tem que ser o artilheiro, tem que fazer mais do que fez na sua outra equipe... Tem toda essa pressão e é bom que a gente esteja tranquilo pra na hora que entrar fazer o melhor e tirar essa ansiedade de estreia. Jorginho tem feito treinos específicos para os setores e você tem treinado de titular ao lado de Adriano Michael Jackson. Vocês se conheceram na China? Como é essa história? Eu fui pra China, depois ele chegou. Chegamos a jogar contra, mas a amizade a gente fez aqui mesmo por causa do dia a dia, os treinamentos juntos, quando chegamos. É bom esse entrosamento pra gente levar pra dentro de campo, junto com os outros atacantes pra gente fazer os gols que o Bahia precisa. Na China você falava muito da saudade do Brasil. O que tinha de mais complicado lá? Ah, difícil você viver num país tão diferente do nosso. Na comida, na língua, tudo era mais complicado. Ainda mais por nunca ter saído e ficado tanto tempo fora do país. Foi a primeira vez que fiquei tanto tempo longe. Tive na Arábia, mas foi por dois, três meses. (Na China) Foi uma experiência única, boa. Agradeço aos chineses por tudo que fizeram comigo, pelas ajudas que me deram logo que cheguei. Mas agora é outro ambiente. Estou no Brasil, na minha cidade, Salvador, e vou procurar fazer o melhor pelo Bahia. Que história é essa de que lá não tinha roupeiro? (risos) Não tinha, né? Era difícil porque a gente está acostumado a chegar no treinamento e ter sua roupa lá, é só trocar rapidinho e já ir pro campo. Lá é diferente. Você tinha que levar sua roupa pra casa pra sua esposa ou você lavar e, dali, ir treinando. Cada dia você trocava uma e, se fossem dois períodos, tinha que deixar duas arrumadas pra poder você trocar. Por isso que eu não reclamo de nada (risos)! O que o roupeiro der, está bom pra mim. Estou feliz e fui feliz lá. E a concentração lá era diferente? Ah, a concentração era uma coisa boa. A gente ia pra casa quando o jogo era em casa e só chegava três horas antes do jogo pra se ambientar. E quando acabava o jogo, a gente voltava pra casa e pronto. Mudando de continente, está dando pra ir na Ilha nos dias de folga?Não dá tempo porque a gente continua treinando. Não dá pra ir também porque meu filho acabou de nascer (Cauê, no dia 10 de fevereiro), então fica um pouquinho complicado porque tenho que levá-lo no pediatra e tudo isso. Então, a gente procura ficar mais em casa, relaxar, porque sabe que quando voltar vai ter treino duro. Tem que estar bem preparado e bem descansado pra quando voltar. Leia mais Bahia ainda aguarda regularização de destaques do jogo-treino Por adaptação tranquila, Jorginho pede paciência com Rosales Matéria original: Jornal Correio* Entrevista com Obina: ele agora é tricolor

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