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"Foi um desligamento de comum acordo", diz empresário |
Não bastasse ser desligado do Bahia sob alegação de falta de responsabilidade e comprometimento, o atacante Jóbson ainda deve ficar sem clube até o final do ano. No Botafogo, dono de seus direitos federativos, ele não fica, segundo informação da assessoria de comunicação do clube carioca. "Como ele já fez duas transferências interestaduais, talvez só num clube do Rio que não seja da primeira divisão. Mas temos que consultar a CBF ainda", pondera o empresário do atleta, Antenor Joaquim. O regulamento da entidade prevê que jogadores não podem disputar campeonatos nacionais por mais de duas equipes. Antes da Série A pelo Bahia, Jóbson disputou a Copa do Brasil pelo Atlético-MG. Muito sereno, Joaquim fez questão de enfatizar que a rescisão contratual não teve a ver com o atraso de salário do Bahia do mês de julho, que venceu no último dia 5. "Foi um desligamento de comum acordo motivado por uma somatória de não cumprimento de regras e horários por parte do Jóbson", informou. A rescisão de contrato deve ser assinada nesta terça-feira (23), mas, na teoria, Jóbson só pode ser devolvido com a anuência do Botafogo, que paga metade do salário. Mas o relacionamento das duas diretorias é considerado muito bom e não deve haver problemas.
Julgamento - Além do problema com transferência, o atacante ainda aguarda o resultado do julgamento pelo doping por uso de cocaína em 2009. A sentença, proferida pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), é prevista para ser divulgada no dia 5 de setembro e, após cumprir seis meses, Jóbson corre risco de ficar mais um ano e meio suspenso do futebol.
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