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ESPORTES

Em Salvador, Ana Moser, ícone do vôlei feminino brasileiro, divulga ação de projeto social

Instituto Educação e Esporte, do qual é cofundadora, tem pólo em cidades do Recôncavo Baiano

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13/10/2011 às 16:59 • Atualizada em 27/08/2022 às 18:38 - há XX semanas
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"O esporte não é só competição e o legado não é só construção"
Depois de doze anos defendendo a seleção brasileira feminina de vôlei, a ex-jogadora Ana Moser, aposentada desde 1999, não deixou de gastar as forças em prol do esporte. A ex-atleta, uma das quatro personalidades brasileiras no Hall da Fama do Vôlei Mundial, está em Salvador para divulgar as ações do Instituto Esporte e Educação, projeto que nasceu em 2011, e tem Ana como cofundadora.Com um pólo atendendo crianças e adolescentes no Recôncavo Baiano, o Esporte e Educação trabalha com o atendimento direto aos jovens na prática de atividades esportivas e socioeducacionais, além de realizar também formação de professores e estagiários para trabalharem junto com os jovens. Na pólo baiano, as cidades de Cruz das Almas, Cachoeira, São Félix, Maragojibe, Otávio Mangabeira e Santo Antônio de Jesus."O Instituto nasceu de uma necessidade social, do baixo número de pessoas que praticam esportes. Começamos com o vôlei, mas fazemos de tudo", explicou Ana Moser, que destacou ainda que a força do boxe no Recôncavo foi decisiva para levar o projeto para as cidades da Bahia. Amazonas e Rio de Janeiro também já possuem sub-sedes do Instituto, que deve chegar ainda em mais outro estado do Nordeste, Sul e Sudeste do País.Desde que se aposentou, em novembro de 1999, a então jogadora precisou abandonar as quadras de vez. "O joelho pifou, e quando eu parei, parei mesmo", disse Ana Moser, que afirma ainda que eram poucas as possibilidades de continuar perto do vôlei. "É um espaço muito pequeno, fechado". Dois anos depois, veio a fundação do Instituto.Rio 2016 - Apesar de inicialmente resistir à ideia dos Jogos Olímpicos realizados no Brasil, Ana Moser acredita que o esporte nacional precisa tirar proveito do momento pelo qual o país passa e aproveitar para que o legado deixado depois das competições não se resuma às contruções. "É o momento de usar esse interesse das empresas para promover o esporte também como cidadania. O esporte não é só competição e o legado que fica não devem ser só construções, estradas...", relatou a ex-jogadora.O Instituto Esporte e Educação começou com 200 alunos e 4 professores e, hoje, dez anos depois, conta com mais de 12 mil jovens e 150 professores trabalhando diretamente nas atividades do projeto. Para Ana, mesmo depois dos Jogos do Rio, o incentivo deve continuar e, segundo ela, a consolidação dos objetivos deve acontecer até 2022. "2016 não é um ponto final".

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