A faxina na diretoria tricolor não jogou poeira pra dentro das quatro linhas, garante o volante Uelliton. "Infelizmente vem acontecendo desde o início do ano a troca de dirigentes, diretores e treinadores, mas isso é caso da diretoria. O problema extracampo não atrapalha a gente. Estamos aqui pra jogar e conseguir tirar o Bahia dessa situação".
O depoimento de Uelliton contrasta com o do zagueiro Lucas Fonseca. No domingo, ele afirmou à TV Band que "a troca de comando nos atrapalhou e isso influencia muito". Um dia depois, foram demitidos o diretor de futebol Rodrigo Pastana e o gerente Marcus Vinícius Lima.
Focado no jogo contra o Goiás, domingo, às 18h30, em Goiânia, Uelliton não se prolongou sobre as demissões. "Não temos que pensar em quem saiu e quem vai ficar. Temos que pensar apenas nos seis jogos para conseguir tirar o Bahia dessa situação". Vice-lanterna do Brasileirão, com 31 pontos, o Bahia é sério candidato ao rebaixamento. Está três pontos atrás do 16º colocado Vitória, porém com dois triunfos a menos.
Veja como está a classificação da Série A
A fase é desanimadora. O Bahia está há sete jogos sem vencer, com cinco derrotas e dois empates no período. "Teremos uma final de cada vez. Ganhar quatro de seis é difícil, mas dentro do clube todo mundo confia e acredita. Não é à toa que uma vez que o Fluminense precisava ganhar nove de 10 e ganhou", exemplifica. O Flu conseguiu o feito em 2009 e escapou da queda.
Na opinião do camisa 8, brigar pela permanência na Série A é investir na própria carreira. "Eu já caí para a Série B e da B para a C com o Vitória. Se eu cair mais uma vez com o Bahia, vai prejudicar minha carreira. Não vão surgir oportunidades em outros clubes, não só pra mim, como também pra outros jogadores", pontua.
Matéria original: Jornal Correio*
Em meio à crise, Uelliton diz que se preocupa só em voltar a ganhar
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