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Ednei é aprovado, assina, treina de titular e já estreará

Zagueiro vinha fazendo testes na Toca do Leão e terá chance. Time que encara o Sport não contará com força total

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27/08/2014 às 8:36 • Atualizada em 30/08/2022 às 17:24 - há XX semanas
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O primeiro dia de trabalho de Ney Franco com todo o elenco do Vitória disponível - ausência só dos entregues ao departamento médico - foi de surpresas. Se na entrevista coletiva de segunda o técnico disse que o foco do Leão era sair da zona de rebaixamento da Série A, ontem ele evidenciou que a Copa Sul-Americana tem pouca importância para o Vitória no momento.
Na estreia da competição internacional, amanhã, contra o Sport, às 22h, na Ilha do Retiro, o Leão irá com um time quase todo de reservas, incluindo um jogador que até domingo sequer tinha contrato com o clube. O zagueiro Ednei, 24 anos, que passava por um período de testes há mais de um mês, foi aprovado, assinou contrato e deve ser titular no Recife. "Ainda não sei. O professor Ney disse que vai fazer umas mudanças no treino de amanhã (hoje), mas estou na expectativa de sair jogando", afirma Ednei, baiano de Andorinha, a 430km de Salvador.
No currículo, times pequenos de São Paulo, como Votoraty, Botafogo e Audax, onde estava antes de chegar na Toca a pedido do seu empresário. Passou ainda por CRB, de Alagoas, e Atlético-GO. Ontem, em Pituaçu, Ney Franco armou o time titular com Júnior Fernández, Ayrton, Ednei, Luiz Gustavo e Mansur; José Welison, Richarlyson, Aguiar (Willie) e Marcinho; Beltrán e Marcos Júnior.
Dos que iniciaram o jogo contra o Figueirense, domingo, apenas Aguiar seguiu como titular. Wilson e Kadu ficaram em tratamento médico, enquanto Roger Carvalho, Juan, Adriano, Caio e Neto Coruja foram poupados. Nino Paraíba, Dinei e Pica-Pau treinaram entre os reservas.
Para Ednei, apesar de ser outra competição, uma vitória na Sul-Americana pode melhorar o astral do elenco. "A gente quer vencer pra dar outro ânimo no grupo e, no fim de semana, ir mais forte contra o Flamengo". O novo defensor, que já está regularizado, nunca jogou por clube baiano e sua única atividade no estado havia sido como pescador, antes dos 16 anos. "Ia com meu primo num açude perto de casa pra pescar e ajudar minha família", conta. Depois de tilápias e traíras, Ednei tenta fisgar a confiança do torcedor rubro-negro.

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