Discurso do elenco foi praticamente o mesmo: expulsão influenciou

A expulsão é até discutível, mas o vacilo de Madson no final do primeiro tempo serviu de justificativa para a derrota do Bahia por 1x0, contra o Atlético Paranaense. O zagueiro Titi questionou a atitude do árbitro catarinense Célio Amorim. “Viemos para jogar futebol e ele faz isso. Sempre que saímos para jogar no Sul do país acontece isso. Falta bola, juiz inverte falta. Foi uma expulsão injusta”,reclamou o zagueiro tricolor.Já o companheiro de defesa Rafael Donato adotou um discurso mais tranquilo. “Sabíamos que ia ser difícil. Com menos um, fora de casa. Suportamos bem até o final e infelizmente não conseguimos conquistar pontos aqui. Não merecíamos a derrota, mas agora é se preparar para a próxima rodada”, disse o jogador.Ao contrário do que se viu em campo, o atacante Obina, que entrou no final do segundo tempo, acha que o Bahia teve chances para vencer. “A gente tenta, a gente luta. É complicado. O futebol, às vezes, nos reserva algumas coisas que não são esperadas. Nosso time ainda procurou atacar”.Dificuldades - O treinador Cristóvão Borges preferiu não falar sobre o critério do árbitro. O comandante, no entanto, acredita que a expulsão de Madson foi determinante para a derrota do Esquadrão na Vila Capanema. “A equipe sentiu algumas dificuldades. A perda de um jogador pesaem um jogo desse nível. Tentamos nos fechar bem parajogar no contra-ataque. Foi uma pena ter levado o gol”, afirmou ele. Para o jogo de domingo, Cristóvão tem duas opções para o lugar de Madson. Neto ou o colombiano Angulo.