Dirigente do Leão desabafa sobre forma de assédio de clubes cario

A bela campanha do Vitória no Brasileirão desse ano chamou a atenção de críticos, valorizou jogadores, o comando do técnico Ney Franco e despertou a cobiça dos adversários. Depois de Santos e Atlético-MG, o Fluminense também demonstrou interesse no treinador do Leão e o assédio irritou o diretor de futebol Raimundo Queiroz.

“Eu acho que não é desse jeito que se faz futebol. Se o Fluminense está pretendendo contratar o Ney, tem que ir lá e contratar, não tem que mandar recado. Se eles querem contratar o treinador, têm que procurar o treinador e conversar. O Fluminense diz que quer o Ney e não vai atrás do Ney, fica mandando recado através dos microfones. Tem que respeitar os colegas dirigentes, as agremiações, e não fazer balão de ensaio”, desabafou o dirigente.

Queiroz não economizou nas críticas. “Um dos motivos do futebol carioca estar diminuto é porque vivem buscando meios não muito corretos pra se promover. Esse pessoal tem que aprender ao menos a ter ética”, bradou o cartola. E garante:uma possível saída do treinador para as Laranjeiras nunca entrou em pauta na Toca do Leão. “O Ney nunca procurou a gente pra falar de nada disso e eu não posso ir atrás do meu treinador pra perguntar: ‘Você vai? Você vai?’. Não vejo nenhuma possibilidade do Ney deixar o Vitória pra ir pro Fluminense”.

Gringos - O que vem sendo discutido diariamente na Toca é a renovação dos contratos dos argentinos Maxi e Escudero. “Tá muito mais fácil mesmo do que no início. Todos dois. Tá muito próximo de nascer”, reforçou Raimundo Queiroz. Matéria original: Correio* Dirigente do Leão desabafa sobre forma de assédio de clubes cariocas