|
---|
Madson é apenas um dos jogadores que entraram na justiça |
Madson terá que se reapresentar ao Bahia nesta quinta-feira (20). Um dia após a rescisão de contrato na justiça por conta do não pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a direção tricolor recorreu da decisão e conseguiu revogá-la. Assim, Madson continua no clube. Revelado pela base, ele é titular da lateral-direita do time profissional.De acordo com os empresários do jogador, o Bahia não estava recolhendo nem FGTS nem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do atleta. Por conta da situação, Madson já havia faltado ao treino de terça-feira (18). Se ele não se reapresentar na quinta receberá punição, de acordo com a direção do clube.
Debandada - O Bahia vem sofrendo nos últimos tempo com a gestão da sua divisão de base. Por supostamente não cumprir acordos trabalhistas, alguns jogadores entraram na justiça pedindo o desligamento do clube. Três já saíram: o lateral-direito Alef, que acertou com o Vitória, o zagueiro Maracás e o volante Guilherme. O volante Anderson Talista e o meia Ítalo Melo também devem recorrer da mesma iniciativa.O artigo 31 da Lei Pelé (Lei 9.615) prevê que a entidade empregadora que estiver com pagamento de salário de atleta profissional em atraso, no todo ou em parte, por período igual ou superior a três meses, terá o contrato rescindido. Já o parágrafo 2º do artigo diz que o dispositivo será considerado também pelo não recolhimento do FGTS e das contribuições previdenciárias. No início do ano passado, o Bahia perdeu o lateral Mansur pelo mesmo motivo. Hoje ele defende o Vitória.Na semana passada, no dia da visita da imprensa ao novo CT do clube, o presidente Marcelo Guimarães Filho comentou a revoada de jogadores e garantiu que a situação se normalizaria. "Acredito que não vamos ter nenhum problema com esses atletas que pensaram em sair do clube. Até ser ponto foi natural por conta da mudança que fizemos na base. Saiu o Mota (Newton Mota, ex-diretor da base) e saíram vários treinadores. A estrutura praticamente toda saiu e houve uma desconfiança dos atletas. Por isso, a coisa foi desse jeito. Quando a gente sentou, começou a conversar, as coisas foram se acalmando e eles não vão sair", garantiu o dirigente.