Quando chegou à Toca do Leão, em 2013, o grande sonho de David era estar no time profissional como titular e jogar o máximo de partidas possíveis. Ele trabalhou tanto que conseguiu o que queria. Hoje, é titular do time de Argel Fucks e carrega o peso de ser um dos responsáveis por comandar o ataque do Leão.
Em tempos de Copa do Brasil, esse é um cargo de altíssima confiança. Ainda mais no caso do rubro-negro, que vacilou no jogo de ida, no Barradão, e perdeu por 2x0. Na quarta-feira (19), o Leão precisa vencer por dois gols de diferença, desde que seja um placar a partir de 3x1. Se fizer 2x0, leva o jogo para os pênaltis.
Ao lado de André Lima e possivelmente de Pineda, já que Paulinho foi expulso no primeiro jogo e está fora do duelo, David sabe que o torcedor conta com ele para fazer os gols necessários para beliscar a vaga nas oitavas de final.
“A responsabilidade para nós, do ataque, aumenta muito em um jogo como esse, porque a gente precisa fazer gol e rapidamente. A gente vai jogar pra frente, em busca desde o primeiro minuto, para fazer o resultado logo no primeiro tempo e, no segundo, tentar fazer mais gols. Não queremos pênaltis”, avisa.
O garoto de 21 anos caiu mesmo nas graças do treinador. Dos 24 jogos realizados no ano, ele esteve em 21, sendo 14 como titular. Até aqui, são quatro gols e cinco assistências na conta, o que dá a David o status de maior garçom da equipe rubro-negra até o momento.
“Eu particularmente nunca tive essa sequência grande. Não creio que isso esteja prejudicando o nosso desempenho, mas pesa um pouco. É normal o time cair um pouco, mas estamos focados”, garante ele, que admite surpresa na derrota na ida. “Não era o resultado que o torcedor queria ou esperava, nem a gente”.
Chega de falar de passado, de jogo de ida, de 2x0. O foco é na partida de volta. David admite que o Leão vacilou, mas quer esquecer isso. “Estamos atrás no placar. Não temos que esperar nada. Temos que ir buscar o primeiro gol logo. Sabemos que não poderíamos ter tomado esses dois gols em casa. A pressão aumentou, mas tem que chegar lá e fazer algo para mudar”, decreta.
Euller, que pode ganhar vaga na lateral esquerda no lugar de Geferson, engrossa o coro. “Temos que partir com tudo, mas com cautela, sem deixar espaços. Precisamos tirar a vantagem deles e é fundamental atuar com inteligência, minimizando os erros. O primeiro passo é abrir o placar o quanto antes”, opina o lateral.
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Redação iBahia
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