O técnico Cristóvão Borges lamentou o fim da invencibilidade de cinco jogos do Bahia no Campeonato Brasileiro. Em coletiva após a
derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR, o comandante tricolor falou que a expulsão do lateral-direito Madson no fim do primeiro tempo pesou, mas elogiou a postura defensiva da equipe.
"O Atlético-PR já vinha no primeiro tempo com um volume de jogo muito grande. A gente sentiu algumas dificuldades, por isso tivemos que defender. A perda de um jogador, em um jogo deste nível, onde o equilíbrio é muito grande, tem momentos que pesa. Mesmo assim, a gente voltou para o segundo tempo, conseguiu reorganizar a equipe e claro se fechar bem para jogar no contra-ataque. Estávamos conseguindo bem. Mesmo sofrendo toda aquela pressão, a gente conseguiu algumas saídas, porque o objetivo do segundo tempo era esse. Foi uma pena a gente ter levado o gol", disse o treinador.
Com a expulsão de Madson, o Bahia voltou para o segundo tempo com o lateral Neto no lugar do meia-atacante Marquinhos. Cristóvão falou sobre a substituição, explicando porque não tirou Wallyson, mal na partida, ao invés do camisa 10. "Eu precisava recompor a equipe e ele é um atacante (Wallyson). Se eu tirasse ia ter muita gente para defender e não teria saída de contra-ataque. Então precisava que ficasse um jogador de ataque, ele é atacante. Inclusive, foi o jogador que perdeu a principal oportunidade nossa cara a cara com o goleiro. Foi uma pena ele não ter conseguido fazer o gol. Foi a maneira que a gente achou de recompor e foi bem", afirmou.
Com 19 pontos, o Bahia caiu da 5ª para 7ª colocação e pode perder mais uma casa na tabela caso o Grêmio derrote o Coritiba, na noite desta quinta-feira, no complemento da 12ª rodada. Entretanto, isso não abala o técnico tricolor. "O campeonato é assim, é parelho, é duro e a gente vai seguir bem", garantiu.
Leia mais
Discurso do elenco foi praticamente o mesmo: expulsão influenciou muito