O Bahia garantiu um empate contra o Grêmio, em 1 a 1, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Na Arena do Grêmio, nesta quarta-feira (11), o Tricolor baiano começou perdendo, após pênalti convertido por Everton Cebolinha, mas empatou no início do segundo tempo com Gilberto. Agora, a decisão será na Arena Fonte Nova, na próxima quarta (17), às 19h15. Quem vencer avança de fase e em caso de empate, haverá disputa de pênaltis.
Após a partida, o técnico Roger Machado analisou o desempenho do Bahia e se mostrou satisfeito.
"Acho que nós iniciamos bem. Empatar fora contra o Grêmio nunca é fácil. Vencê-los aqui, a gente sabe que é bastante difícil. [...] Nós fizemos um jogo equilibrado. No intervalo, nas orientações, eu elogiei muita coisa boa, com exceção daquele momento de desatenção numa bola parada, em que o Jean Pyerre achou o Everton nas costas da nossa linha, e que originou o pênalti. [...] A gente fez um segundo tempo que talvez nos permitisse até mesmo ter um resultado melhor. Saio satisfeito, mas sabendo que não tem nada decidido, que a outra partida jogada em casa, com apoio da torcida, vai ser muito dura. Mas seguimos motivados e confiantes depois desse empate em Porto Alegre", comentou.
Cadê o VAR?
Apesar da análise positiva da partida, a coletiva de Roger teve espaço para reclamação. No início do segundo tempo, Élber cruzou e a bola desviou em Cortez. Os jogadores do Bahia reclamaram de pênalti, mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique não consultou o VAR. Para o treinador, foi um equívoco.
"O VAR veio para ficar, uma tecnologia que veio para nos ajudar. Mas, se não tiver treinamento para qualquer indivíduo manipular a máquina, ela vai atrapalhar mais que ajudar. Mas, se não tiver treinamento para qualquer indivíduo manipular a máquina, ela vai atrapalhar mais do que ajudar. Agora mesmo estava vendo a imagem do lance. No mínimo, o árbitro tem que olhar. Nessa questão de agora todo mundo dizer que o árbitro está perdendo autoridade, porque todo mundo está chamando o VAR para revisar o lance e está obedecendo, muitos, em alguns momentos, querem fazer o contrário, para provar que são autoridades em campo. De modo geral, a arbitragem foi muito bem conduzida porque é um árbitro experiente, mas não pode abrir mão da tecnologia, que veio para nos ajudar", disse.
Na manhã desta quarta-feira, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani também reclamou da falta do uso do VAR no lance. "Não vejo como esse bração aí ser natural. Mas como agora decidiu-se oficialmente que esse movimento é natural, será difícil marcar um pênalti com lance de mão daqui pra frente. Pra ser artificial terá de ser escandaloso. Comparemos com esse os pênaltis que virão", escreveu.
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Grêmio x Bahia ontem. Para mim, “o braço faz seu corpo artificialmente maior (amplia o espaço)” (texto da regra). Pênalti. Para a @CBF_Futebol, não foi pênalti: “braço natural, foi checado”. É preciso explicar quando o braço é “artificial” (seria pênalti) ou “natural” (não seria) pic.twitter.com/CXJ7AH8pri
— Guilherme Bellintani (@gcbellintani) 11 de julho de 2019
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Redação iBahia
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