A última vez que o Bahia entrou em campo antes da paralisação por conta do novo coronavírus foi no dia 14 de março. Pro Vitória, os últimos compromissos foram no dia 15 de março, pela mesma competição. Abril foi mês de férias e agora, em maio, os jogadores retornam às atividades, mas longe do normal.
Em comunicado, o Bahia informou que os atletas começaram as atividades de retorno em casa, sob orientação de especialistas. Em um segundo momento, sem data prevista, começarão os treinamentos presenciais no Centro de Treinamento.
Para supervisionar as atividades, os jogadores estão divididos em grupos no WhatsApp para receber informações, comprovar a realização das atividades e tirar dúvidas, sob o acompanhamento da comissão técnica do Bahia.
"Eles gostaram bastante e estão aderindo legal a esse tipo de trabalho que a gente implantou. Quando saíram na paralisação, a gente não estava obrigando a postar vídeos ou fotos dos treinos por não saber quando poderia ter retorno. Nessa semana, mandamos a descrição de todos os treinos, como já estava sendo feito. A diferença agora é que estamos cobrando relatórios dos treinos diários. Apesar de muitos, durante paralisação e férias mandarem, agora estão sendo obrigados a postar, nos informar os treinos, dificuldades. Estamos um pouco mais focados nisso para que eles comuniquem o que estão fazendo", contou Luiz Andrade, preparador físico do Bahia, em vídeo divulgado pela assessoria de imprensa do clube.
Já o Vitória informou, via assessoria de imprensa, que ainda busca autorização para que o elenco volte aos treinos no Centro de Treinamento do Barradão. Por enquanto, os jogadores estão fazendo atividades em casa, mas sem supervisão.
Em entrevista ao Jornal Correio, o técnico Geninho explicou o planejamento do clube para o retorno das atividades presenciais.
"Não é nem praticamente treino. Você vai dar um espaço ao seu jogador para que ele comece uma preparação física (...) Dentro dos protocolos de distanciamento que são exigidos pelas entidades de saúde, você tem que trabalhar em grupos de três ou quatro jogadores num espaço grande. Seria tipo quatro jogadores usando meio campo. No caso do Vitória, que tem um CT muito bom, você usaria quatro campos e poderia trabalhar com 32 jogadores espaçados. Nós temos quatro campos, dois de treinamento, o de grama sintética e o estádio. Você pega esses campos, divide por dois e você tem oito pedaços. Se você vai trabalhar com quatro (jogadores em cada), você tem 32. Então, você não pode trabalhar com mais de 32 (atletas). Você vai usar de quatro a oito profissionais para fazer esse trabalho. Pode ser que um profissional controle os dois grupos de um campo", explicou o técnico.
Baiano vai retornar?
Apesar das federações terem conversado com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre o retorno dos estaduais ainda neste mês de maio, o retorno do Baiano é improvável.
A própria Federação Bahiana de Futebol (FBF) descarta o retorno do campeonato no dia 17 de maio, data cogitada na reunião com a CBF. Ao Globoesporte.com, o presidente da entidade, Ricardo Lima afirmou que ainda é cedo para pensar em data.
O Governador Rui Costa, ao ser questionado sobre o que pensa sobre o retorno das atividades dos clubes e uma possível volta do Baiano, lembrou que no final de maio é "previsão de esgotamento de leitos na Bahia", e completou: "serve para responder? É didática a resposta".
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Redação iBahia
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