Criada recentemente, a Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA) tem cinco regionais espalhadas pelo Brasil. A do Nordeste é presidida por Fábio Costa, médico da própria comissão e também do UFC. Em entrevista ao iBahia Esportes, ele conta que o grande objetivo da CABMMA é organizar as artes marciais mistas no Brasil e também torná-la um esporte olímpico.
"A ideia é uniformizar o MMA aqui e no Brasil. Vamos trabalhar para que todos os eventos tenham a chancela do CABMMA. Isso é muito importante para a integridade física dos atleta. Com a CABMMA, o acompanhamento será de perto e com mais rigor", explica Fábio Costa.Inscrições abertas para seletivas regionais de MMA Amador A CABMMA é afiliada da IMMAF, instituição que representa o MMA Mundial, e e responsável, no Brasil, pelo UFC, principal organização do esporte na atualidade. "Os eventos de MMA terão equipe médica e equipe de árbitros do CABMMA. Isso é importante para acompanhamento de atletas que entrem em grandes eventos. Hoje ainda existe a maquiagem", diz o presidente do CABMMA Nordeste, se referindo a caso de atletas que são contratados por grandes organizações de MMA e dispensados em seguida por conta de problemas clínicos ou doping. Sobre convencer o Comitê Olímpico Internacional (COI) para tornar as artes marciais mistas um esporte olímpico, tanto Fábio Costa quanto o da CABMMA como um todo têm o argumento na ponta da língua. "O Triathlon reúne natação, ciclimos e corrida, que são esportes olímpicos. O Pentatlo abraça o disco, dardo, salto, corrida e luta, também esportes olímpicos. O MMA nada mais é do que a junção de outros esportes olímpicos, como o boxe, judô e o wrestling. É o mix disso. O MMA já nasceu olímpico".
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