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| Benazzi: "ambiente está bom, consegui unir todo mundo" |
O Vitória vai pegar a pista. Primeira parada: estádio Frasqueirão, em Natal. Depois, o Leão vai até a Ilha do Retiro, no Recife. Duas viagens para o rubro-negro mostrar a que veio no campeonato, pois começou a 24ª de 38 rodadas a cinco pontos de distância do G-4. O Vitória esteve entre os quatro primeiros só na primeira rodada. E pra voltar, precisa vencer fora de casa. A primeira chance é neste sábado, às 16h20, quando o Leão tentará vencer pela quarta vez fora de casa.
Para embalar na Segundona, Vitória encara o ABC-RN em Natal
A meta dos jogadores é simples: jogar como se estivesse em casa e voltar com a mala cheia de pontos. “Temos que vencer as duas para voltar de lá no G-4. Vai ser difícil porque será fora de casa, mas se deixar passar essa oportunidade vai ser difícil lá na frente”, defende o zagueiro Maurício.
Faltam 15 jogos para o fim do campeonato e não há espaço para novos vacilos. Caso contrário, a chance de subir ficará certamente para 2012. “A hora é essa. Está afunilando e os times da frente estão mantendo os resultados. A gente tem que continuar encostando que em algum momento eles vão tropeçar”, comenta Zé Luís.
O técnico Vagner Benazzi esboça a mesma confiança e usa como exemplo o Americana, atual quarto colocado com cinco pontos a mais que o Vitória. Para triunfar, precisa a mesma união dessa foto aí em cima. “O Americana veio aqui e perdeu pra gente de goleada, depois emplacou cinco vitórias e está na nossa frente. Por que a gente não pode fazer o mesmo? Se todo mundo encarar do mesmo lado dá. O ambiente está bom, consegui unir todo mundo”, ressalta.
Caldeirão - A ideia é boa, mas não tão fácil. Longe de casa, o Vitória venceu três dos 11 jogos que disputou. E, certamente, não encontrará hospitalidade no Frasqueirão. “A pressão lá é grande. O estádio lotado, todo mundo de um lado só. Se tiver 20 pessoas do nosso lado a gente está com sorte. O resto é todo mundo contra”, alerta Benazzi. O jeito é ignorar a torcida contrária e jogar como se estivesse no Barradão. “A equipe tem que se impor, foi formada pra isso”, completa o treinador. É esperar pra ver.
