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Com as farras em segundo plano, Jô voltou a jogar bem

No Internacional, jogador chegou a "dar migué" para deixar treino para curtir festa

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25/05/2014 às 13:06 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:59 - há XX semanas
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Quase tudo aconteceu muito rápido na vida de Jô. No dia 19 de julho de 2003, o atacante, então com apenas 16 anos e 111 dias, se tornou o jogador mais novo a vestir a camisa do Corinthians. Do juvenil pulou direto para o profissional, titular em um duelo com o Guarani.
E tudo mudou. Vieram fama e muito dinheiro. Grande revelação do clube paulista na época da parceria com a empresa MSI, o garoto João partiu para a Rússia logo após chegar à maioridade. O CSKA pagou R$ 12 milhões pela transferência. Duas boas temporadas por lá e nova mudança. O Manchester City, do magnata tailandês Thaksin Shinawatra, venceu a disputa com o Valencia, da Espanha, e comprou o grandalhão de 1,89m por cerca R$ 62 milhões.
Com apenas 21 anos, Jô não repetiu o sucesso em Manchester e por duas vezes foi emprestado ao também inglês Everton. Na última tentativa na Europa, chegou ao Galatasaray. Os gols continuaram escassos na Turquia e o jeito foi retornar ao Manchester City, clube em que o atacante jogou 41 jogos e só marcou seis gols.
Em julho de 2011, na tentativa de recuperar o brilho, Jô voltou. Antes de brilhar no Atlético-MG, teve uma passagem tumultuada pelo Internacional. Em Porto Alegre, o futebol ficou em segundo plano.
Destaque maior para as farras, que se tornaram públicas em março de 2012. Na 1ª fase da Libertadores daquele ano, Jô deixou um treino em plena segunda alegando mal-estar. A delegação colorada embarcou, na tarde do mesmo dia, para a Bolívia pra enfrentar o The Strongest. À noite, o jogador deu uma festança em casa que acabou em caso de polícia e confusão na madrugada.
Afastado e treinando separado do elenco do Inter, o perdão veio 17 dias depois. O “gelo” não deu resultado. Numa viagem ao Rio de Janeiro para o jogo contra o Fluminense, onde o Inter acabou eliminado nas oitavas de final da Libertadores, novo escorregão. Após a partida, o elenco voltou para o hotel e tinha o embarque previsto para Porto Alegre no meio da tarde do dia seguinte. Durante toda a madrugada, Jô sumiu e só foi reencontrado às 10h.
O Inter desistiu de Jô, e o Atlético-MG entrou na vida do atacante. “O problema extracampo já foi, ninguém tem que pensar nisso”, disse na apresentação no Galo. Um mês depois, veio a companhia de Ronaldinho e, para surpresa de todos, a dupla foi o maior sucesso dentro de campo.
Show de gols no Galo, título da Libertadores e Seleção. Na Copa das Confederações, herdou a vaga do lesionado Damião, fez gols nos dois primeiros jogos e ganhou de vez moral com Felipão. Jô, prodígio e maduro, é o reserva de Fred na Copa do Mundo. Matéria original: Correio Com as farras em segundo plano, Jô voltou a jogar bem e ganhou Felipão

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