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ESPORTES

Clubes poderão ser rebaixados caso não paguem salários

O projeto de aplicação do chamado fair play financeiro prevê diversas multas para os clubes inadimplentes ou fraudulentos

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07/10/2014 às 16:36 • Atualizada em 27/08/2022 às 8:06 - há XX semanas
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Redação Goal
Um acordo sobre a proposta de fair play financeiro que deve entrar no Projeto de Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE) foi feito pelo Bom Senso FC, clubes e a CBF. No projeto, que tramita em Brasília, clubes que atrasarem pagamentos de salário e direitos de imagem, ou sonegarem impostos, poderão ser punidos com o rebaixamento. A punição aos dirigentes seria a impossibilidade de reeleição.
As principais questões do fair play financeiro foram definidas em reunião realizada no Rio de Janeiro, que contou com a presença de Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba e da comissão dos clubes, do sindicato de atletas, dirigentes da CBF, parlamentares e representantes do Bom Senso FC e de patrocinadores. A criação de um órgão independente para fiscalização financeira dos clubes também deve ser incluída no projeto de lei.
Conforme foi acertado, a entidade seria formada por um conselho representativo (pessoas mais ligadas ao futebol) e um executivo (composto por profissionais de áreas como Direito, Economia, Administração, Educação Física, Engenharia e outras especialidades). Para evitar ao máximo apelos ao ‘tapetão’, as punições seriam aplicadas aos clubes que falharem a cumprir tais requisitos apenas na edição seguinte do campeonato.
O costume de adiantamento de receitas com patrocinadores também será proibido, a não ser que seja para custear dívidas com a construção de estádios ou centros de treinamento. O Bom Senso FC deseja que os clubes gastem 70% de seu orçamento anual com salários e contratações para o futebol profissional, e que utilize o restante para investimentos em outras áreas, como a categoria de base.
A proposta do fair play financeiro ainda vai passar pela avaliação dos Ministérios dos Esportes e da Casa Civil. Caso seja aprovado, o documento segue para votação no Congresso. A expectativa é de que a LRFE seja votada neste ano. No entanto, o processo pode ter atraso por causa do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil. Veja também "Confio na minha qualidade", afirma Marcinho Corinthians não aceita o retorno de Emerson Sheik, diz jornal

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