Quem tiver interesse em entrar no mercado do futebol e ajudar o Bahia na aquisição de jovens valores, pode se inscrever no fundo de investimentos que o clube lança hoje, às 17h, na sede administrativa, no Mundo Plaza, no Caminho das Árvores. O fundo será administrado pela MDF Sports, empresa carioca que atua no gerenciamento da carreira de jogadores e realiza justamente a estruturação de projetos voltados para o investimento no futebol.
“É uma coisa inusitada na Bahia, boa para o clube. Estamos com uma estrutura de receitas muito ortodoxas. É bom que essas coisas diferentes apareçam”, explica Reub Celestino, diretor financeiro. A dinâmica é simples, mas o custo é alto. O fundo tem como objetivo arrecadar R$ 10 milhões. Para isso, serão disponibilizadas 20 cotas de R$ 500 mil. Cada cota pode ser adquirida por uma única pessoa ou um grupo. Fica a cargo de cada investidor.Com o fundo formado, começa a caça por bons valores no mercado. A ideia é comprar jogadores jovens e colocar para jogar no Bahia. Se o jogador der certo e for vendido posteriormente, os lucros serão divididos. A porcentagem a que cada cotista terá direito ainda será discutida. Existem algumas ressalvas. Como servirá de vitrine, o Bahia terá obrigatoriamente uma porcentagem de todo atleta adquirido pelo fundo. “Deve ser algo em torno de 20%, mas ainda não definimos. O que não pode acontecer é o Bahia correr riscos”, comenta Sidônio Palmeira, assessor especial da presidência.O modelo adotado é semelhante ao que ocorre em outros clubes do país, como o Santos. A Traffic é outra empresa que opera com um fundo semelhante, emprestando atletas para diversos clubes, com o intuito de valorizar o passe. A MDF Sports também atua como investidor e tem como principal clube-parceiro o Botafogo, com porcentagem de atletas da base e profissional. Em campo Como todo investimento financeiro, quem investe corre riscos. Os interessados precisam estar cientes de que tudo depende do rendimento do jogador. “Você ganha pela média. Alguns valorizam e outros, por variados motivos, não. Faz parte do futebol. Mas acredito que as pessoas vão entrar confiantes nos envolvidos”, completa Reub.O ideal é começar a operar o fundo quando a meta dos R$ 10 milhões for atingida, mas o clube pode sair às compras antes disso. Depende apenas de um acerto entre todas as partes envolvidas. Os jogadores adquiridos podem ser indicados pela MDF Sports, pelo Bahia ou até mesmo por um investidor. Tudo na base do consenso.
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