A situação do Bahia na Série A é preocupante. O time não vence há três jogos e vem despencando na tabela de classificação. Como se não bastassem todos os problemas que já vem enfrentando, a equipe “adquiriu” uma nova adversidade, que precisa ser corrigida rapidamente pelo técnico Preto Casagrande.
Desde que ele assumiu, levando em conta os jogos em que esteve como interino, o tricolor sofreu 10 gols em sete partidas. O que mais chama a atenção é que metade deles foi de cabeça. Antes de Preto, somente o Corinthians, na vitória por 3x0 no primeiro turno, havia marcado dessa forma, com o zagueiro paraguaio Balbuena.
Pós-Preto Casagrande, Túlio de Melo pela Chapecoense, Thiago Heleno pelo Atlético Paranaense, Bruno Silva e Roger pelo Botafogo e Léo pelo Cruzeiro se aproveitaram da fragilidade defensiva do Bahia nesse tipo de jogada. O tricolor sofreu 32 gols em 24 jogos na competição e tem a oitava defesa mais vazada.
Houve outros gols sofridos, oriundos de jogada aérea, mas que tiveram conclusões com os pés. Na derrota para o Palmeiras por 4x2, na Fonte Nova, o zagueiro colombiano Mina só completou de carrinho a cabeçada de Juninho após cruzamento de Jean, em cobrança de falta.
Diante do Avaí, em Pituaçu, Júnior Dutra fez de bicicleta, após cobrança de escanteio em que Jean saiu mal do gol. Contra o Grêmio, adversário do próximo domingo (17), às 19h, foi um gol de bola parada que definiu a derrota em Porto Alegre, por 1x0. Na ocasião, Geromel desviou o escanteio e Cortez só completou.
O curioso é que, apesar da fragilidade demonstrada recentemente no jogo aéreo defensivo, a média de altura dos jogadores do Bahia que iniciaram a partida contra o Cruzeiro era de 1,81 m. Esse número sugere uma hipótese: a de que o sistema de marcação que o time tem adotado é falho, já que, nas bolas paradas defensivas, a marcação tricolor é feita por zona, e não individual, como é mais comum.
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Redação iBahia
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