A cúpula da CBF planejou para segunda-feira uma reunião de prestação de contas sobre a participação do Brasil na Copa do Mundo feminina. O futuro do técnico Vadão estará em jogo. Até o momento, o discurso na entidade é não antecipar qualquer decisão sem antes falar com os envolvidos. Mas há risco de demissão.
O diretor do departamento Marco Aurélio Cunha também participará do encontro, que deve se concretizar caso não haja "acidentes" com a seleção masculina na Copa América. Essas reuniões com a presidência são de praxe após as competições de todas as seleções.
Vadão está na segunda passagem pela seleção feminina. Ele comandou a equipe em dois Mundiais, em 2015 e 2019. Em ambos foi eliminado nas oitavas de final. A primeira saída de Vadão do cargo ocorreu ao fim de 2016, em uma ruptura nada abrupta, mesmo após a frustração de ficar em quarto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio.
Vadão voltou à CBF na reta final de 2017 para substituir Emily Lima, que teve uma passagem curta pela função: cerca de 10 meses. Campeão da Copa América, competição que deu vaga à Copa do Mundo na França, Vadão não conseguiu dar uma consistência tática e defensiva ao Brasil. Na preparação para o torneio deste ano, foram 11 derrotas em 10 amistosos. No Mundial, o Brasil se classificou em terceiro na fase de grupos e sucumbiu diante das francesas.
O discurso de Vadão desde a eliminação tem sido de expectativa em relação à continuidade, inclusive projetando a equipe para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Só que antes ele precisará passar pelo crivo da CBF.
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Redação iBahia
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