Campeão da Série A pelo Flu, Bob só pensa em voltar à boa fase

Bob sobre duelo de sábado: "É um jogo que todo mundo vai ver"

Ele andava encostado no Atlético Goianiense. Aí surgiu o convite do Vitória para disputar a Série B. "Eu não pensei duas vezes", recorda Fernando Bob, o último a ser contratado e também efetivado como titular no time de Carpegiani. E logo no lugar do até então capitão Uelliton. Por aí, dá pra ter uma noção da responsabilidade e cobrança que viriam junto com a camisa 5. De imediato, Bob disse logo que não tinha medo de pressão. Estreou como titular na vitória de 3x2 sobre o Boa e atuou pela segunda vez consecutiva no 0x0 com o Guarani, sábado, em Campinas. Por enquanto, um futebol tímido, bem diferente do apresentado pelo Fluminense na temporada 2010, quando acabou campeão brasileiro. Na ocasião, o canhoto atuou em 20 das 38 rodadas na equipe de Muricy Ramalho. "Lá tive a felicidade de subir e jogar com ídolos como Fred, Deco. Muricy também me ajudou muito. Foi um momento muito feliz na minha vida. Não fui feliz no Atlético Goianiense, só perdi lá. Agora estou feliz no Vitória", comenta o volante de 24 anos, emprestado pelo Fluminense até maio de 2013. Confiança - Bob perdeu espaço nas Laranjeiras com a saída de Muricy para o Santos e está reconquistando a confiança de jogar com Carpegiani, que desejava colocá-lo de titular logo após sua chegada. "Estava meio sem ritmo de jogo. Ainda posso evoluir. Chegar mais na frente, fazer gols", analisa. Com um perfil mais habilidoso do que o estilo brigador de Uelliton, Bob vai tentar conquistar a confiança também da torcida rubro-negra. Uma boa oportunidade será sábado, contra o terceiro colocado Goiás. A expectativa é de Barradão lotado no jogo. "São duas equipes boas, que estão entrosadas. Esse time do Goiás mudou muito da época que eu estava em Goiânia. É um jogo que todo mundo vai ver. Um sábado, a torcida vai comparecer", comenta Bob. Se ainda falta intimidade entre Bob e os rubro-negros, ele garante que os dois jogos foram suficientes para se entender com o companheiro de frente de zaga, Michel. "Ele é muito inteligente. Com ele está sendo fácil jogar. E também temos dois meias abertos e que sempre dão opção de passe. Facilita pra mim jogar num time ofensivo", garante o fluminense de Cabo Frio, que jogou parte da base como meia armador. Virou volante pouco antes de subir ao profissional. Campeão da Série A pelo Fluminense, Bob só pensa em voltar à boa fase