Toronto, 2015: 109 ouros, 74 pratas, 74 bronzes. Totalizando 257 medalhas. Essa foi a campanha brasileira no Parapan-Americano naquela ocasião e um recorde até agora dos Jogos. Ainda restam dois dias e meio para o encerramento das disputas em Lima. E no fechamento do quadro de medalhas da quinta-feira(29) a equipe verde e amarela totalizava 222 conquistas (88 ouros, 73 pratas, 61 bronzes).
Apesar das dificuldades, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, acredita que é possível um novo recorde: “Esses jogos são muito desafiadores. Os países estão crescendo. Os Estados Unidos, por exemplo, já estão com mais ouros agora do que em toda campanha de Toronto. Argentina fechou com 18 em 2015 e, agora, já tem 21. Considerando tudo isso, esse é sem dúvida o Parapan mais difícil que o Brasil já enfrentou. A nossa ideia inicial era passar dos 100 ouros. Mas, mesmo assim, eu estou com uma expectativa muito grande de que a gente vai ultrapassar aquelas 109 de Toronto.”
Na manhã de hoje, a nadadora Cecília Araújo já deu mais uma contribuição. Ela foi a mais rápida na prova dos 50 metros livre da classe S8. “É muito legal poder ajudar o nosso país. Estou tentando fazer o meu melhor. Já ganhei cinco medalhas nesses Jogos. E amanhã tem mais.”
Luciano Dantas, o “Montanha” do halterofilismo, levou a prata na categoria até 59 kg. “Fiz o meu melhor. Acredito que a equipe pode chegar lá. Vamos, Brasil!”
Reta final de competições
A natação ainda tem dois dias de finais com diversos brasileiros favoritos em suas provas. Um deles é Phelipe Rodrigues, da Classe SM10. “Eu vim aqui para Lima nadar oito provas e com a intenção de medalhar em todas. Até agora está dando certo, tem cinco ouros e um bronze.”
Daniel Dias faz nesta sexta(30) a sua última apresentação em provas individuais. Ele nada os 200m livre na junção das classes funcionais S4/S5/S6, às 19h10. O nadador tem 100% de aproveitamento de praxe após quatro aparições: 50m livre, 100m livre, 50m costas e revezamento 4x100m medley 34 pontos (soma da classificação funcional dos competidores).
Hoje(30), às 19h, a equipe de futebol de cinco do Brasil entra em campo tentando o tetracampeonato Parapan-Americano em mais uma final contra a Argentina.
A equipe feminina do Brasil faz a semifinal do torneio de goalball contra o Canadá às 18h15. Os homens decidem o ouro amanhã(31), às 19h45, contra os americanos.
No basquete em cadeira de rodas, a seleção feminina decide a medalha de bronze contra a Argentina, a partir das 18h30 nesta sexta(30).
O parabadminton começa a definir os seus medalhistas somente no sábado(31). E a delegação brasileira de 14 atletas é a principal favorita para liderar o quadro de medalhas. “Nós somos uma potência na América na modalidade. A gente manda no continente. O negócio é colocar tudo isso em quadra,” diz Leonardo Zuffo, da classe SL3, para deficientes de membros inferiores. O paranaense conquistou três medalhas no Pan da modalidade no ano passado.
Outra modalidade que só vai começar a definir os medalhistas neste sábado é a bocha. Em Toronto, o Brasil foi soberano com seis ouros. Em agora em Lima, o Brasil tem um incentivo para buscar ainda mais conquistas. “Nós estamos em um ano prévio de classificação para Tóquio. Os Jogos Parapan-Americanos serão uma prévia para podermos observar como estão os nossos adversários da Copa América, que garante vaga em Tóquio. Poder ganhar deles e ajudar o Brasil vai ser muito bom”, diz Moisés Fabrício, coordenador da modalidade
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Redação iBahia
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