Gritar gol neste Brasileirão não tem sido uma tarefa constante para o torcedor tricolor. Em 35 rodadas, o Bahia só fez 34 gols. Número superior apenas ao do lanterninha e já rebaixado Atlético-GO, com 33. Domingo, às 16h, contra a Ponte Preta, em Pituaçu, o Esquadrão precisará colocar o pé na forma, pois, caso não vença, pode terminar a rodada na zona de rebaixamento.Nada melhor, então, do que pegar umas dicas com um cara que conhece muito do assunto. Beijoca, 12º maior artilheiro da história do clube com 106 gols, apareceu no Fazendão para dar um apoio aos jogadores nesse momento difícil.
Acompanhado dos filhos Victor e Maria, de 15 e 9 anos, respectivamente, o ídolo fez questão de bater um papo com os principais jogadores do time. Ainda no campo, arriscou uns passes de trivela e abraçou Souza. Na subida para a sala de imprensa, recebeu o carinho do capitão Titi. “Que bom ver o senhor aqui! Tudo em paz, né?”, perguntou o zagueiro. Na hora da entrevista do meia-atacante Gabriel, Beijoca sentiu-se à vontade para dar conselhos ao destaque do Esquadrão no ano com 12 gols e 20 assistências em 51 partidas. Apesar dos bons números, ele acredita que a revelação pode evoluir no quesito finalização. "O segredo na frente do gol é você gelar, ter a cabeça fria. O gol fica pequeno pro atacante e, às vezes, a situação não se resolve com chutão. Quando você gela, o gol fica bem maior", ensina o ex-camisa 9.Gabriel, 45 finalizações na Série A, sendo 20 certas, retribuiu as palavras de Beijoca. “Falar o que, né? É escutar esse grande ídolo nosso e aprender. Gelar do jeito que ele falou pra tentar fazer os gols”. O hexacampeão baiano pelo tricolor rebateu a gentileza com estilo. “O Bahia é um time de sorte por ter Gabriel. Ele tem muita coisa pra fazer ainda, não só pelo Bahia, mas para o futebol do Brasil e do mundo também”.Depois do bate-papo, Beijoca reencontrou um velho companheiro dos gramados. Ao lado do técnico Jorginho, relembrou momentos das décadas de 70 e 80. “Você ainda encontra com o pessoal daquele time sensacional do Bahia? Fizeram jogos históricos”, indagou o treinador, lembrando-se do hepta baiano de 1973 a 1979.Dos 228 jogos disputados no período, foram 142 vitórias, 75 empates e 11 derrotas. Beijoca só não esteve presente no título de 73, quando estava no Fortaleza. “Ainda falo com Baiaco, Fito, Douglas... Era uma turma muito boa mesmo. Todos jogavam demais, assim como você”, brincou Beijoca. Jorginho agradeceu o elogio e a visita. “Ele deveria vir mais vezes conversar com a gente.Notícia publicada no Correio* Beijoca ensina o 2º pior ataque da Série A a fazer gol: ‘É ter cabeça fria’
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