Antes de Bebeto fazer o gol que garantiu o Brasil nas finais da Copa do Mundo de 1994, ele já era amado por uma parcela significativa do povo baiano. Cria da base do Vitória, o atacante deixou o clube um ano depois de ser revelado, em 1983, direto para outro rubro-negro, o Flamengo. Voltou 15 anos depois, já campeão mundial e um dos maiores jogadores brasileiros.
Apesar dos anos longe, ele não esqueceu o amor pelo Leão. "Em 97 voltei para o meu time de coração. E ter retornado pro Vitória da Bahia foi uma das maiores alegrias do mundo. Ter sido tri campeão baiano não tem preço. Sou muito grato por ter tido condição de retornar a um time que sai muito cedo", disse ele durante bate papo com o jornalista Mauro Betting, no Salvador Shopping, nesta segunda-feira (1).
Leia também:
O shopping promove a exposição “Memórias dos Nossos Craques”, sobre o esporte até o dia 21. A expectativa é que outros craques baianos participem da programação relembrando grandes momentos e conquistas desde 1950.
Título de 94
Durante a "resenha" com o jornalista e com Kanu, ex-zagueiro do Vitória, Bebeto relembrou a disputa de pênaltis contra a Itália, que consagrou o Brasil tetra campeão mundial.
O atacante estava na lista para ser o último batedor, o que acabou não sendo necessário já que Roberto Baggio desperdiçou o último pênalti da Itália.
"Parreira perguntou se eu tava bem, eu disse que estava tranquilo, pedi para bater o primeiro e ele me botou pra bater o último,
Treinei muito pênalti, sempre acreditei muito no trabalho. Estava preparado", garantiu.
Mas ele garante que não se incomodou de não ter que bater o pênalti, muito pelo contrário. "O foco era ser campeão mundial, fiquei muito feliz. Eu queria bater, mas o foco era ser campeão", disse.
Leia mais sobre Esportes em iBahia.com e siga o Portal no Google Notícias.
Veja também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!