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Falar sobre o Galo sem mencionar o seu aspecto cultural e religioso é reduzir sua grandeza.Na cultura atleticana temos cronistas, poetas, músicos, pintores, escultores, cartunistas, fotógrafos, enfim, todo tipo de arte.No campo da fé, o atleticano é o mais fiel e muitos são fundamentalistas. O presidente da Academia Atleticana de Letras, Fred Melo Paiva, já fundou a Igreja Universal do Reino do Galo. Estando em um país muçulmano, quis conhecer a arte produzida pelos mouros. Todos os povos costumam respeitar e estudar as culturas de outros.Fazem até intercâmbio cultural. Mas quando se trata de religião, prevalece o desentendimento. A bigamia do Abraão estava indo bem até nascer o Isaac, seu filho com Sara. Aí foi forçado a colocar o seu primogênito Ismael com a mãe para fora de casa. Desde então os dois ramos da família não se entendem. Deveriam seguir o exemplo da nação atleticana, sob cujo pavilhão os filhos de Sem vivem em harmonia. Também os filhos Cam, amaldiçoados por Noé, desfrutam plena cidadania e igualdade na nossa nação. Se todas as etnias e todas as crenças convivem em harmonia na nação atleticana, por que não podem compartilhar a superfície da esfera sobre a qual viajamos ao redor do sol? Eu acredito na paz mundial, assim como continuarei a acreditar no Galo.
*Juiz federal e colunista da rádio CBN Salvador e do site Fala Bahia, Lincoln Pinheiro é torcedor fanático do Atlético-MG e está acompanhando o time no Mundial de Clubes, no Marrocos