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Em abril, mais de 40 toneladas de peixes mortos foram retirados da Lagoa Rodrigo de Freitas. Foto: EBC |
Pelo menos 14 atletas estrangeiros passaram mal durante o Mundial Júnior de Remo, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, evento-teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. De acordo com o Comitê Organizador Rio 2016, oito americanos, três ingleses e três australianos tiveram diarreia. O comitê organizador informou que eles receberam atendimento médico antes da competição com o diagnóstico de “diarreia dos viajantes”, problema intestinal comum em viagens longas. No entanto, em entrevista à agência de notícias internacional Associated Press, a médica responsável pela delegação americana, Kathryn Ackerman, suspeita que a causa seja o contato com a água da lagoa. A Associated Press já havia publicado no último dia 30 os resultados de uma pesquisa feita sob sua encomenda, que considerou péssimas as condições da água da lagoa, assim como da Marina da Glória, da Baía de Guanabara e das praias de Copacabana e Ipanema. Segundo a agência, a contaminação da água pode chegar a infectar os atletas. Na ocasião, a prefeitura informou que as condições da água da Lagoa estão dentro do padrão aceitável pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para competições. A Cedae, empresa responsável pela coleta de esgoto na região, garantiu que suas instalações estão dispostas da forma correta e que não contribuíram para o aumento da poluição no local.