Hoje, quando o juiz apitar o fim do amistoso entre Brasil e Camarões, ele estará marcando, de forma simbólica, o encerramento da carreira de comentarista de Arnaldo Cézar Coelho. De forma segura, o ex-árbitro diz ter completado um ciclo.
— A vida tem etapas e objetivos. Quando parei de apitar e fui ser comentarista, era um projeto novo, um frescor. Fiquei por 29 anos e cheguei a um momento que não tenho mais meta. Então, antes que eu me torne uma pessoa relaxada na função, é hora de sair de cena — explica ele, que já tinha avisado, no fim da Copa do Mundo desse ano, sobre sua decisão.
Contratado da Globo até o fim do ano, com prorrogação por mais um, Arnaldo preferiu rescindir o acordo. Agora, ele jogará em outras áreas. — Pretendo dar palestras, posso ter a oportunidade de fazer publicidade... Mas a intenção imediata é viajar, tirar férias — avisa ele, lembrando o momento mais marcante nesses quase 30 anos de TV: — A final da Copa de 94. Quando Baggio perdeu o pênalti, a gente pulava tanto... Eu agarrei o Galvão, numa gravata, e ele gritava “é tetra”, abraçado ao Pelé, faltando ar (risos).
Tranquilo com a decisão, Arnaldo se diverte com a repercussão de sua saída: — Muitos lamentam, outros, brincalhões, dizem: “quero ver você na fila do INSS”. Mas a melhor fase é agora: sou convidado para almoços e jantares de despedida e não pago nada (risos).
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Redação iBahia
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