Quando um jogador chega a um clube que é rival daquele em que você foi formado, geralmente a torcida tem uma resistência maior, cobra e até exige mais do atleta em questão. No caso do volante Flávio, cria rubro-negra e que foi titular do Bahia pela primeira vez no empate por 0x0 com o Botafogo-PB, a recepção por parte da torcida tricolor tem surpreendido.
"Eu não esperava essa recepção da torcida. Justamente pelo fato de ter jogado no rival, esperava um pouco de angústia em relação a isso, mas foi totalmente diferente. A torcida me recebeu bem, com mensagens, apoio. Desde então, venho trabalhando forte, esperando oportunidade. Fiz minha estreia contra o Blooming, na Sul-Americana. Ontem estreei como titular pelo Bahia. Pude fazer um grande jogo, uma grande estreia como titular, e ajudei o Bahia a conseguir a classificação para a semifinal", afirmou.
Desde que deixou o Vitória, no ano passado, Flávio teve uma passagem rápida por Portugal, no Boavista, onde sequer atuou. No início da temporada fez um bom Campeonato Paulista pelo Santo André, até chegar ao Fazendão. A forma como saiu da Toca do Leão, no entanto, o magoou bastante.
"Depois que fui dispensado do rival, foi uma coisa que me chocou bastante, fiquei muito triste, pelo fato de ter sido da base, era tido como uma das revelações. Foi um baque. Saiíde lá e fui para Portugal, que foi muito importante. Não tive oportunidade, não joguei, foi horrível em questão de clube, mas me fez amadurecer bastante", contou.
A tendência para o jogo de domingo, às 19h, contra o Sport, na Ilha do Retiro, é que Flávio volte ao banco de reservas e a dupla de volantes seja formada por Gregore e Elton. Após o falecimento da mãe, o técnico Guto Ferreira voltou a comandar os trabalhos na tarde desta sexta-feira e foi bastante aplaudido pelos sócios presentes quando entrou no campo do centro de treinamento.
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Redação iBahia
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