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Após rebaixamento, presidente e técnico do Flu trocam farpas

Touro do Sertão vai jogar a Segundona do Baiano em 2014. Treinador culpa o presidente, que culpa o treinador e a FBF

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12/03/2013 às 13:21 • Atualizada em 26/08/2022 às 22:20 - há XX semanas
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Foi só o Fluminense ser rebaixado para rolar bang-bang no sertão baiano. Segunda, o presidente do clube, Rubem Cerqueira, soltou o verbo sobre os fatores que levaram o Touro pra segundinha. O primeiro disparo do dirigente foi contra a Federação Bahiana de Futebol. “A fórmula é o fator mais importante (para a queda). Você não vê essa fórmula em lugar nenhum do mundo. Como pode em apenas oito jogos, dois times de nove são rebaixados no primeiro turno?”, alfineta.
O segundo tiro de Rubem foi de um calibre maior. O presidente mirou Zanata. O treinador começou o ano no clube e foi demitido no dia 6 de fevereiro. A alegação foi de que Zanata estava envolvido em um esquema com empresários para escalar jogadores. “Tivemos problemas com ele, uma série de denúncias. Treinador pedindo dinheiro a empresário para escalar o time. Preferi que o Flu tivesse nessa situação do que fazer olho grosso com corrupção”, disparou Rubem.Zanata não se deixou abater pela bala. Quando ouviu as acusações, o treinador respirou e também disparou a sua metralhadora de argumentos. “Ele não tem provas. É um cara que não tem capacidade nenhuma pra ser presidente. Ele não está nem aí para o Fluminense”, disse.De acordo com Zanata, os problemas com a diretoria começaram na pré-temporada. “Não tinha massagista, água ou comida. Os atletas tomavam banho na BR e comiam arroz, feijão e farinha todos os dias. Já cheguei a comprar lanche para os jogadores com o meu dinheiro”, completa. O técnico afirma que Rubem Cerqueira não tinha muita intimidade com a função. “Ele é fazendeiro e não conhece nada de bola. Não sabe nem o que é impedimento. Ele é um rico pobre”, soltou.Influência - Por conta da falta de planejamento da diretoria, Zanata diz que praticamente montou o elenco. “Tenho sim um amigo, Adalberto, que levou quatro ou cinco jogadores. Levou para me ajudar e nunca falou sobre escalação. Mesmo porque três estavam no banco”, conta o técnico. Para Zanata, o influenciável da história é o mandatário.“Ele escutava opinião de qualquer biriteiro de porta de botequim. Até repórter de rádio queria escalar o time. Isso eu não vou admitir jamais”. Por fim, Zanata se agarra ao seu histórico no futebol para refutar qualquer acusação. “Passei por 14 clubes e até Seleção. Meu trabalho é disciplina, coisa de homem. Não sou maluco de trocar a minha carreira por causa de dinheiro”.Leia mais Baianão 2013: veja os rebaixados, classificados e rivais de Bahia, Vitória e Feirense

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