Após eliminação, presidente do Bahia critica erros de arbitragem

A incompetência do ataque do Bahia premiou o time com a derrota para o América-MG, na noite desta quarta (18), na Fonte Nova, e a eliminação na segunda fase da Copa do Brasil. Mas o que irritou os tricolores foi a atuação do árbitro Vinicius Gonçalves Dias Araujo, que validou o gol irregular do Coelho e deixou de marcar pelo menos um pênalti claro para o time baiano. Após o jogo, o presidente Marcelo Sant'Ana concedeu entrevista coletiva e fez duras críticas ao departamento de arbitragem da CBF. "É possível primeiro que se volte a marcar pênalti contra o Bahia. O presidente Marco Polo del Nero precisa prestar atenção ao péssimo trabalho do presidente de arbitragem da CBF, Sérgio Correa. Não é uma queixa só do Bahia, o Fluminense já se manifestou sobre o trabalho do Sérgio Correa, o Atlético-MG também. Eu acredito na honestidade dentro do futebol, embora a cada dia fique mais difícil de acreditar, quatro partidas seguidas tendo lances clamorosos, as vezes fica difícil acreditar que seja coincidência", disse Marcelo.

Marcelo Sant'Ana lamentou pontaria do ataque tricolor e fez duras críticas ao departamento de arbitragem da CBF (Foto: Divulgação/EC Bahia)

"O Doriva, desde o segundo jogo do Campeonato Baiano, modificou a forma de jogar do Bahia. O Bahia tem criado muitas ocasiões, agora temos que fazer essas correções nas finalizações. Um time profissional não pode desperdiçar tantas oportunidades de gol como vem desperdiçando desde a mudança do sistema. No Ba-Vi o Bahia desperdiçou muitas oportunidades, nas duas partidas contra o América-MG voltou a perder chances, contra o Avaí fez gols, mas não foi uma partida na intensidade que poderia ter sido, dada as circunstâncias do jogo, o Avaí ficou com um jogador a menos", explicou o dirigente. "A gente tem criado, isso é um indicativo positivo do rendimento do time, mas é inegável que temos que fazer correções. O Bahia tem pecado demais na finalização das jogadas e temos que fazer essas correções para na Série B dá a resposta que a torcida espera", continuou. Confira outros pontos abordados na coletiva: Camisa nove Eu acredito que a minoria das equipes no Brasil tem um camisa nove. O Bahia é uma das equipes que tem um centro-avante titular. Eu acredito que a gente não diga aqui o nome de cinco ou seis centro-avantes do nível que o Hernane tem. Claro que se a gente conseguir achar um atleta com as características parecidas com a do Hernane, fica mais fácil para a parte tática não ter uma mudança de característica quando você perde essa peça. A gente tem o Hernane se recuperando da lesão que ele não conseguia o atrapalhou nas finais do Baiano, não conseguia treinar direito durante a semana, e em decisão entre o departamento de futebol e o departamento médico, o Hernane só volta a jogar quando estiver 100%. Para ele voltar a jogar com aquelas dificuldades que apresentou na final, não podendo fazer os treinamentos, ele estava se prejudicando também. Temos esses dois posicionamentos. Se a gente conseguir trazer um substituto para quando o Hernane não puder atuar, é o nosso desejo. Mas fazendo uma ponderação, poucas equipes no Brasil tem um centro avante. o Bahia tem um, mas ele está contundido. Mais criticas a arbitragem Acredito que o presidente Marco Polo del Nero é um presidente eleito, tem que cumprir o seu mandato, até agora não tem nenhuma prova contra o Marco Polo. Ele sempre argumenta sobre a sua inocência, a gente tem que acreditar na inocência das pessoas, mas o trabalho do departamento de árbitros, do jeito que está, vai naufragar a CBF, porque a incompetência é absoluta. Tomara que o uso de árbitro de vídeo, que foi permitido pela Fifa, a partir do segundo semestre minimize esse escândalo que é arbitragem no Brasil. Nos jogos do Bahia é notório, teve um pênalti, o árbitro disse que foi fora da área, o jogador abre os braços desviando a bola com o cotovelo e ele diz que não houve nada, um lance de gol impedido e ele disse que é legal. Em todo o lance de dúvida o Bahia é prejudicado. Chega uma hora que a gente quer acreditar na idoneidade, na lisura das pessoas, mas fica difícil.