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Aeroportos estarão preparados para grandes eventos, diz Infraero

Presidente salientou o bom andamento das obras nos aeroportos e rejeitou a ideia de que o setor não está preparado

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19/09/2013 às 14:19 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:20 - há XX semanas
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A proximidade de grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 dominou as preocupações dos debatedores na audiência pública da Comissão de Infraestrutura (CI) desta segunda-feira (16), dedicada à modernização dos aeroportos nacionais. O presidente da Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale, porém, salientou o bom andamento das obras nos aeroportos e rejeitou a ideia de que o setor não está preparado.Leia mais Equipamentos de segurança para Copa e Olimpíadas ficarão como legado para cidades-sede Torcedor que desistir de ingresso da Copa vai pagar taxa à Fifa"Do ponto de vista operacional, em todos os grandes eventos que o país já teve não foi na aviação civil que tivemos problemas. Todos os aeroportos funcionaram a contento", afirmou, citando a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude e o Rock in Rio.Ao descrever as obras da Infraero, Gustavo do Vale ressaltou que a carência de infraestrutura é maior na Região Norte, onde a estatal aeroportuária tem buscado antecipar-se à demanda: segundo a previsão que apresentou, a reforma do aeroporto de Manaus - uma das sedes da Copa de 2014 - suportará o fluxo de passageiros e cargas até 2040. Ele ressalvou que nem todas as obras de aeroportos estarão completas até a Copa, mas, em casos como o de Fortaleza, a parte que estiver pronta até o ano que vem estará capacitada a suportar a demanda extra.José Antunes Sobrinho, presidente do Conselho de Administração do Consórcio Inframerica - detentor das concessões dos aeroportos de Brasília e de Natal -, declarou que o cronograma das obras será cumprido a tempo para a Copa: apenas na ampliação do terminal de Brasília estão trabalhando 2,8 mil pessoas. Ele considera que ainda há muito a ser feito, opinando que o setor de aeroportos no Brasil busca recuperar-se da falta de investimento que levou a "duas décadas de atraso", e que o problema vai além dos grandes eventos. "A Copa do Mundo apenas fez a ignição da chave, e o Brasil precisa dos investimentos em aeroportos com Copa ou sem Copa", disse.

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