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Em casa, Adilson comandou o time paulista em cinco jogos |
Jogar como mandante no Campeonato Brasileiro tem sido um pesadelo para o técnico Adilson Batista. Até agora, foram cinco partidas (três no comando do Atlético-PR e duas no São Paulo) e nenhuma vitória. A derrota para o Vasco, no último domingo, acabou com a paciência de boa parte da torcida, que vaiou o comandante após a partida realizada no Morumbi. Vale lembrar que foi apenas a terceira partida do comandante que assumiu o lugar de Paulo César Carpegiani no Tricolor. O jejum incomoda o treinador, que não consegue ter tempo para passar sua filosofia de jogo aos atletas. "Sei que estou aqui para fazer o time vencer, jogar bem e marcar gols. Mas é difícil trabalhar com jogos às quartas e domingos. Quando se fala em prazo no Brasil, é obrigado a ver o calendário. Todos conhecem o meu trabalho e sei que o time pode render o que todos esperam", afirmou. Adilson sabe que, para ter paz, precisa ganhar do Bahia, quinta, novamente no Morumbi. "Eu lamento termos desperdiçado pontos nesses jogos, mas isso já havia acontecido no Morumbi. É claro que eu gostaria de ter encostado ou até ultrapassado o líder, e tivemos chance para isso. Mas acredito que na quinta-feira iremos presentear o torcedor. É importante jogar com a confiança do torcedor", lembrou Adilson. A tarefa, na quinta-feira, não é fácil. O Bahia tem o mesmo aproveitamento de pontos conquistados em casa e como visitante (38%). Em suas três últimas apresentações longe de Pituaçu, conquistou dois empates (Avaí e Vasco) e perdeu para o Cruzeiro. É um time que dará muito trabalho, segundo o comandante são-paulino. "O Bahia tem um grande treinador, o Ricardinho como organizador, o Carlos Alberto e o Jóbson, que tem muita velocidade. É um time que joga melhor quando atua na casa do adversário e sai com rapidez da defesa para o ataque. É preciso ter atenção porque necessitamos da vitória e não podemos ser surpreendidos novamente", ressaltou.