O primeiro Ba-Vi de 2018 será disputado daqui a um mês e apenas os rubro-negros poderão acompanhar as emoções do clássico na arquibancada. No dia 18 de fevereiro, às 16h, o Vitória receberá o Bahia, no Barradão, com torcida única no jogo válido pela sexta rodada do Campeonato Baiano.
Técnico do Vitória, Vagner Mancini terá a torcida a favor do time que comanda, mas discorda da recomendação do Ministério Público, acatada pela Federação Bahiana de Futebol (FBF).
“Eu, sinceramente, acho isso uma besteira muito grande. Quando você não tem, e eu estou falando em relação às autoridades do nosso país, competência para fazer as coisas bem feitas, você delega coisas que não são boas. Você tem um jogo de futebol, um Ba-Vi, que é uma festa do povo baiano, somente com uma torcida no estádio. Acho isso ridículo”, opina o treinador rubro-negro.
A recomendação do Ministério Público foi motivada pelas ocorrências registradas após o primeiro Ba-Vi de 2017, disputado no dia 9 de abril, na Fonte Nova, com a presença das duas torcidas. Antes do jogo, houve briga entre integrantes de organizadas dos dois times do lado de fora do estádio e, após a partida, um torcedor do Bahia foi morto e outro baleado em um posto de gasolina próximo ao Dique do Tororó.
“Então, falam que há perigo, violência. Mas todos pagamos impostos para que tenhamos segurança nos estádios. Eu, no meu modo de ver, acho que isso deveria acabar, assim como as torcidas violentas que também deveriam ser punidas. Acho que um Ba-Vi sem a torcida de Bahia e Vitória perde o espetáculo, o torcedor. Aquele jogo fica marcado por torcida única. Sou contra. A partir do momento que a polícia não consegue deter alguma coisa está errada”, afirmou Vagner Mancini.
No ano passado, seis Ba-Vis foram realizados com torcida única: dois na final do Campeonato Baiano, dois na semifinal da Copa do Nordeste e outros dois durante o Campeonato Brasileiro.
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Redação iBahia
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