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A dança das cadeiras dos treinadores no final de 2015

Boa parte dos principais clubes brasileiros vive indefinição quanto a seu comandante para a próxima temporada

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02/12/2015 às 20:47 • Atualizada em 28/08/2022 às 3:45 - há XX semanas
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GOAL Redação GoalA temporada 2015 nem terminou, tem time que ainda luta por objetivos importantes, mas a indefinição quanto a quem comandará grandes clubes do futebol brasileiro na temporada seguinte já é uma realidade. Nesta quarta-feira, o Cruzeiro, que estava tranquilo neste quesito, ficou sabendo que não poderá contar com Mano Menezes no ano que vem.É claro que a Raposa que vai receber uma grande bolada para ceder seu comandante, mas certamente preferia manter o responsável por recuperar a equipe, que saiu da luta contra o descenso para sonhar com uma vaga na Libertadores. Será uma grande dificuldade agora escolher um substituto que satisfaça o torcedor celeste, que viu um treinador bicampeão brasileiro ser demitido injustamente e logo na sequência se deparar com fracasso retumbante de Vanderlei Luxemburgo. Uma solução caseira seria efetivar o ex-atacante Deivid, que está no cargo de auxiliar-técnico.Mas é o provável é que o Cruzeiro entre na voraz luta por alguém que está no mercado e isso pode coloca-lo em luta com o rival Atlético-MG fora de campo. Levir Culpi, que acabou de ser dispensado pelo Galo, vira uma opção, enquanto que tentar trazer Cuca seria entrar em briga direta contra o Alvinegro, por toda história que construída na outra metade de Belo Horizonte.E nem mesmo o histórico de Muricy Ramalho no Morumbi faz com que ele seja uma opção cogitada no clube paulista. Isso só demonstra como a saída dele do São Paulo no início do ano foi menos pela questão de saúde e mais pela incompatibilidade com a direção. O Tricolor ainda não deu pistas sobre quem comandará o clube em 2016, mas a tendência agora é que aguarde a definição sobre a classificação ou não para a Libertadores para saber quanto e em quem investir.Enquanto isso, o destino de Muricy parece ser mesmo o Flamengo. Tirando a surreal promessa de acerto com Jorge Sampaoli pela oposição às vésperas das eleições presidenciais no Rubro-Negro, uma quase certa jogada política para tentar influenciar nas urnas, a notícia é muito boa na Gávea. Ao afirmar que aceitou uma proposta menor para comandar o Fla, o treinador brasileiro demonstra vontade de retornar com tudo e onde ele teria o melhor cenário para poder trabalhar.Por fim, existe uma boa possibilidade da final da Copa do Brasil acirrar ainda mais esse mercado. Por ser um clássico, é difícil falar em favoritismo, mas o Santos tem a vantagem de um gol e estar apresentando um futebol melhor. E em caso de fracasso Palmeirense, Marcelo Oliveira deve deixar o cargo, por não conseguir fazer um elenco caro e com tantos reforços render.Chegando ao final de mais um temporada, novamente temos a convicção de que poucos clubes realmente pensam em projeto e acabam se adaptando aos resultados que aparecem ao longo da temporada. Com apenas o Corinthians encerrando 2015 com o mesmo técnico de janeiro, é difícil de acreditar que no final do ano que vem a grande maioria dos escolhidos nas próximas semanas estará no mesmo cargo daqui a um ano.

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