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'Cheiro': saiba qual a origem do curioso apelido do xodó tricolor

Gabriel marcou gols nas duas últimas partidas e curte a boa fase. Tento contra o São Paulo teve homenagem para namorada

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04/09/2012 às 11:04 • Atualizada em 30/08/2022 às 1:35 - há XX semanas
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Gabriel: "Se me bater uma loucura, eu vou lá pra arquibancada ver um jogo no meio da Bamor"
Sorriso largo e uma boa dose de perfume pra fazer jus ao apelido. No bairro de Jardim Cruzeiro, onde cresceu, Gabriel é conhecido como "Cheiro". Hoje, o meia-atacante do Bahia adora passar horas no chuveiro, mas na infância deu muito trabalho à avó Solange. "Eu jogava bola na rua quando era pequenininho. Só que, lá pro final da tarde, minha avó me tirava do baba pra me dar banho e eu ficava retado. Aí, quando eu voltava, o pessoal me chamava de Cheiroso e eu corria atrás pra bater porque eu não gostava, não. Como o baiano é preguiçoso, depois ficou só Cheiro. Os mais íntimos até hoje só me chamam assim", conta o atleta de 22 anos, dois gols nos últimos dois jogos. Agora ele curte ficar cheirosão pra namorada. Creminho e perfume na medida certa pra agradar Nathali. O golaço que marcou na vitória por 1x0 contra o São Paulo, no último domingo, foi dedicado a ela. "Eu falei que iria fazer um gol pra ela e ela disse que duvidava, que achava que eu tinha vergonha, mas eu fiz na moral, na boa". Superou a timidez, fez coraçãozinho diante das câmeras e se assumiu como um cara romântico. "Depois de fazer isso, acho que eu sou romântico, sim". Os dois estão comprometidos há pouco mais de seis meses. O romance nasceu longe dos gramados, em Jeribatuba, na Ilha de Itaparica. "A gente não tinha nada antes, mas já nos conhecíamos há um tempão, porque a gente passava as férias na ilha". O coraçãozinho já devia ter sido feito na quarta passada. Gabriel fechou a vitória por 3x1 contra o Santos, na Vila Belmiro, mas esqueceu de Nathali. "Ela tinha me pedido antes, mas, na hora que eu fiz o gol contra o Santos, eu esqueci", admite. Reencontro - Domingo, Gabriel presenteou não só a amada, mas também toda a nação tricolor. O gol marcado em Rogério Ceni acabou com um jejum em Pituaçu. Havia 77 dias que o Bahia não vencia no estádio. A última vez tinha sido no dia 17 de junho, no 2x1 diante do Sport. "Eu e Fahel até conversamos antes do jogo. A gente tava confiante que iria ganhar. Isso tinha que acabar. E foi o grupo todo que acabou. Nosso grupo é forte e a gente é capaz de ganhar de qualquer time", diz. Quarta-feira, é mostrar toda essa confiança contra o Atlético-MG, líder do Brasileirão. O jogo é às 19h30, em Pituaçu. "É uma pedreira, mas eles vão achar dificuldade aqui também. São 11 contra 11 e o bicho vai pegar", promete. Futuro - Gabriel completou 70 jogos pelo Bahia contra o São Paulo, mas, apesar da boa fase, garante ainda não se enxergar com outra camisa. "Eu quero completar 100, 200... Eu gosto de jogar aqui". Os gols marcados diante de Santos e São Paulo começam a torná-lo conhecido no Brasil, e ele também entrou na seleção da 21ª rodada montada pelo site Globoesporte.com. A revelação tem contrato até 2015, mas o presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, já declarou que está disposto a vendê-lo em dezembro. Propostas devem chegar. Antes do final do Campeonato Baiano, Gabriel passou a ter como empresário Carlos Leite, o mesmo do meia Oscar (Chelsea), do técnico da Seleção, Mano Menezes, e de alguns jogadores no Fazendão. Ele prefere não falar do futuro. Gosta mesmo é de recordar o passado. Torcedor do Bahia desde a infância, morre de saudade do tempo em que curtia no meio da torcida. "Se me bater uma loucura, eu vou lá pra arquibancada ver um jogo no meio da Bamor", diz. O menino 'Cheiro' cresceu, virou xodó da torcida e faz fama nacional

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