O Ministério Público Federal na Bahia (MPF) processou um funcionário da Caixa Econômica Federal por se apropriar de um cartão do Bolsa Família alheio e sacar por diversas vezes o benefício. O órgão propôs ação de improbidade e denúncia de peculato contra o empregado que se beneficiou do cargo para cometer o crime entre novembro de 2009 e agosto de 2010. Segundo o MPF, ele sacou ao todo R$ 1,3 mil.
Ele trabalhava no posto de atendimento da Caixa no município de Santo Antônio de Jesus, localizado a 193 km de Salvador, onde recepcionava os beneficiários, checava seus documentos e realizava a entrega dos cartões, cadastrando senhas. Por causa de seu trabalho, ele tinha acesso às gavetas onde os cartões eram guardados. O funcionário então furtou um deles e passou a utilizá-lo.
O crime só foi descoberto quando a verdadeira beneficiária foi até a Caixa em busca de seu cartão e foi informada que o mesmo não estava lá. Na ocasião, ela também foi informada dos saques realizados. O banco realizou um processo disciplinar para apurar a situação e o funcionário confessou o crime.
Na ação de improbidade, o MPF requer a condenação do trabalhador, que pode perder o cargo, ter seus direitos políticos suspensos por oito anos e pagar duas multas: uma equivalente a três vezes o valor que o delito acresceu ao seu patrimônio e outra de dez vezes o valor de sua remuneração à época. Além disso, ele também pode ser proibido de contratar com o poder público.
Além disso, ele pode ser condenado por peculato (apropriação de valor ou bem público para benefício particular) e poderá ser condenado a pena que vai de dois a doze anos de reclusão, além de ter de pagar uma nova multa.Matéria Original: Correio 24h Funcionário da Caixa furta cartão do Bolsa Família e saca benefício de outra pessoa por 10 meses
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